26 abril, 2024
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A prefeitura de Bauru (SP) informou que a Secretaria Municipal de Saúde recebeu, na noite desta quinta-feira (4), o resultado da análise das amostras de Sars-Cov-2 de pacientes da cidade, com diagnóstico positivo para Covid-19.
Segundo a pasta, o Instituto Adolfo Lutz em São Paulo identificou três casos da cepa de Manaus (AM) e outros 23 casos de outras variantes no município.
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De acordo com a prefeitura, as amostras foram coletadas entre o começo de janeiro e a primeira quinzena de fevereiro, e nenhum paciente tem histórico de viagem recente, o que caracteriza transmissão autóctone, ocorrida na própria cidade.
Portanto, a prefeitura informou que a circulação de novas variantes já ocorre em Bauru desde o começo do ano, pelo menos.
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Nesta quinta-feira (4), a Secretaria Estadual de Saúde confirmou 23 casos da variante brasileira do coronavírus no centro-oeste paulista: 10 casos da cepa de Manaus (AM) em Jaú, quatro em Lençóis Paulista, três em Lins, três em Bauru, um em Pederneiras, um em Bocaina e um em Dois Córregos.
Além disso, um caso foi confirmado nesta quinta-feira (4) pela prefeitura de Chavantes, que publicou um decreto endurecendo as regras da quarentena na cidade.
Em todo o estado de São Paulo, são 38 casos autóctones, ou seja, de pacientes que não viajaram ao Amazonas ou tiveram contato com pessoas do estado. Das 10 cidades que confirmaram casos da variante amazonense no estado, sete estão no centro-oeste paulista.
Além dos casos no centro-oeste paulista, a Secretaria da Saúde de São Paulo informou que também já foram reportados um caso da variante brasileira do coronavírus na capital, 12 em Araraquara e dois em São José dos Campos.
Jaú foi a primeira cidade do centro-oeste paulista a confirmar casos da variante brasileira, no dia 13 de fevereiro. Depois de registrar três casos, a prefeitura endureceu as regras da fase vermelha da quarentena para conter o avanço do vírus.
Conhecida como P.1, a nova variante foi identificada primeiro em Manaus e é apontada como uma das causas do colapso do sistema de saúde da cidade no início deste ano, quando a capital do Amazonas sofreu uma falta de oxigênio nos hospitais devido à explosão de casos novos, com pacientes morrendo sufocados nos leitos.
De acordo com pesquisadores, a variante brasileira do coronavírus pode driblar o sistema imune de indivíduos já infectados pela Covid-19 e causar uma nova infecção. Além disso, pode ser até 2,2 vezes mais transmissível do que as outras variantes do vírus.
Fonte: G1 – Foto: Thiago Duarte/Ascom Sesau
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