26 abril, 2024

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Prefeitura de Bauru confirma três casos da cepa de Manaus e mais 23 de outras variantes do coronavírus

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A prefeitura de Bauru (SP) informou que a Secretaria Municipal de Saúde recebeu, na noite desta quinta-feira (4), o resultado da análise das amostras de Sars-Cov-2 de pacientes da cidade, com diagnóstico positivo para Covid-19.

Segundo a pasta, o Instituto Adolfo Lutz em São Paulo identificou três casos da cepa de Manaus (AM) e outros 23 casos de outras variantes no município.

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De acordo com a prefeitura, as amostras foram coletadas entre o começo de janeiro e a primeira quinzena de fevereiro, e nenhum paciente tem histórico de viagem recente, o que caracteriza transmissão autóctone, ocorrida na própria cidade.

Portanto, a prefeitura informou que a circulação de novas variantes já ocorre em Bauru desde o começo do ano, pelo menos.

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Variantes em Bauru

  • Variante P.1 – 501Y.V3 ou variante brasileira (identificada inicialmente em Manaus)
    Foi detectada em 3 amostras, todas de pacientes do sexo feminino. A primeira paciente tem 61 anos, e a coleta foi em 15/01; a segunda paciente tem 35 anos, e a coleta ocorreu em 05/02; a terceira paciente tem 69 anos, e a coleta ocorreu em 08/02.
  • Variante B.1.1.7 – variante VOC 202012/01 (identificada inicialmente no Reino Unido)
    Foi detectada em 1 amostra, em paciente do sexo masculino, de 67 anos, com a coleta em 25/01.
  • Variante B.1.1.33 (circula no país desde fevereiro de 2020)
    Foi detectada em 1 amostra, em paciente do sexo feminino, de 61 anos, com coleta em 03/02.
  • Variante B.1.1.28 (circula no país desde fevereiro de 2020)
    Foi detectada em 7 amostras, sendo em quatro pacientes do sexo masculino e três do sexo feminino. Do sexo masculino, o primeiro paciente tem 48 anos, com coleta em 08/01; o segundo tem 67 anos, com coleta em 11/01; o terceiro tem 67 anos, com coleta em 22/01; o quarto tem 30 anos, com coleta em 04/02. Do sexo feminino, a primeira paciente tem 58 anos, com coleta em 14/01; a segunda tem 67 anos, com coleta em 28/01; e a terceira tem 43 anos, com coleta em 08/02.
  • Variante P.2 (identificada inicialmente no Rio de Janeiro, sem data definida)
    Foi detectada em 12 amostras, sendo em seis pacientes do sexo masculino e seis do sexo feminino. Do sexo masculino, o primeiro paciente tem 66 anos, com coleta em 05/01; o segundo tem 66 anos, com coleta em 09/01; o terceiro tem 66 anos, com coleta em 11/01; o quarto tem 49 anos, com coleta em 20/01; o quinto tem 27 anos, com coleta em 05/02; e o sexto tem 13 anos, com coleta em 05/02. Do sexo feminino, a primeira paciente tem 64 anos, com coleta em 04/01; a segunda tem 23 anos, com coleta em 05/02; a terceira tem 55 anos, com coleta em 05/02; a quarta tem 39 anos, com coleta em 08/02; a quinta tem 23 anos, com coleta em 08/02; a sexta tem 57 anos, com coleta em 09/02.
  • Variante B.1.1.143
    Foi detectada em 2 amostras, todas em pacientes do sexo feminino. A primeira tem 41 anos, e a coleta foi em 06/02; e a segunda tem 65 anos e a coleta foi em 08/02.

Situação do centro-oeste paulista

Nesta quinta-feira (4), a Secretaria Estadual de Saúde confirmou 23 casos da variante brasileira do coronavírus no centro-oeste paulista: 10 casos da cepa de Manaus (AM) em Jaú, quatro em Lençóis Paulista, três em Lins, três em Bauru, um em Pederneiras, um em Bocaina e um em Dois Córregos.

Além disso, um caso foi confirmado nesta quinta-feira (4) pela prefeitura de Chavantes, que publicou um decreto endurecendo as regras da quarentena na cidade.

Em todo o estado de São Paulo, são 38 casos autóctones, ou seja, de pacientes que não viajaram ao Amazonas ou tiveram contato com pessoas do estado. Das 10 cidades que confirmaram casos da variante amazonense no estado, sete estão no centro-oeste paulista.

Além dos casos no centro-oeste paulista, a Secretaria da Saúde de São Paulo informou que também já foram reportados um caso da variante brasileira do coronavírus na capital, 12 em Araraquara e dois em São José dos Campos.

Jaú foi a primeira cidade do centro-oeste paulista a confirmar casos da variante brasileira, no dia 13 de fevereiro. Depois de registrar três casos, a prefeitura endureceu as regras da fase vermelha da quarentena para conter o avanço do vírus.

Conhecida como P.1, a nova variante foi identificada primeiro em Manaus e é apontada como uma das causas do colapso do sistema de saúde da cidade no início deste ano, quando a capital do Amazonas sofreu uma falta de oxigênio nos hospitais devido à explosão de casos novos, com pacientes morrendo sufocados nos leitos.

De acordo com pesquisadores, a variante brasileira do coronavírus pode driblar o sistema imune de indivíduos já infectados pela Covid-19 e causar uma nova infecção. Além disso, pode ser até 2,2 vezes mais transmissível do que as outras variantes do vírus.

Fonte: G1 – Foto: Thiago Duarte/Ascom Sesau

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