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A prefeita Suéllen Rosim informou, na noite desta segunda-feira (1), que não irá recorrer da decisão judicial que obrigou Bauru a seguir à risca as determinações estaduais da fase vermelha do Plano São Paulo.
Conforme o JC noticiou, a cidade foi enquadrada no último dia 22 pelo Estado na zona mais rigorosa do plano, que permite o funcionamento apenas atividades essenciais. Dois dias depois (24), contudo, Suéllen Rosim publicou decreto permitindo a abertura de praticamente todos os segmentos, com restrições.
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O Estado notificou Bauru a seguir a fase vermelha na íntegra e a Procuradoria-Geral de Justiça (PGJ) entrou com ação para derrubar o decreto municipal. Na última sexta-feira (29), o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) deferiu liminar e, no mesmo dia, a prefeita publicou decreto determinando o cumprimento das regras estaduais.
EXPECTATIVA
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Desde então, havia expectativa de que Suéllen entrasse com recurso para tentar derrubar a liminar. Inclusive, entidades como a Acib e o Sincomércio afirmaram ter entrado com ações judiciais para tentar auxiliar a prefeitura.
Ontem, contudo, via assessoria de comunicação, Suéllen informou ao JC que não irá recorrer. A chefe do Executivo municipal não detalhou os motivos para tanto.
‘QUEDA DE BRAÇO’
Por conta da discordância no regramento, a Prefeitura de Bauru e o governo do Estado travaram uma “queda de braço” durante a última semana.
E a troca de “farpas” continua. Em coletiva de imprensa ontem, o governador João Doria criticou novamente as posturas de Suéllen e chegou a dizer que ela faz “vassalagem” ao presidente Jair Bolsonaro. A chefe do Executivo bauruense tornou a cobrar ampliação de leitos, afirmou que achou justo abrir diálogo com o comércio após quase um ano de pandemia e pediu respeito (leia mais na coluna ‘Entrelinhas’, na página 2).
Fonte: Jcnet Foto: Malavolta Jr. para Jornal da Cidade de Bauru