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A policial Kim Potter (foto), que baleou e matou o jovem negro Daunte Wright no fim de semana em Brooklyn Center, no Minnesota (Estados Unidos), pediu demissão nesta terça-feira (13), informou o prefeito da cidade. O chefe da polícia local, Tim Gannon, também se demitiu.
Wright morreu no domingo, após ser parado em uma abordagem sobre o registro vencido do carro. Durante a ação, os policiais descobriram que existia um mandado de prisão contra ele. A policial Potter, então, sacou a arma de fogo em vez da arma de choque e disparou contra o homem de 20 anos.
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Potter tinha 26 anos de carreira na corporação, e disse em nota que a saída dela “era de maior interesse da comunidade e do departamento”. O prefeito de Brooklyn Center, Mike Elliott, disse que aprovou o pedido de demissão da policial, mas afirmou não ter certeza se ela fez isso já sabendo que seria demitida.
“Temos que assegurar que a justiça será feita. Daunte Wright merece isso, a família dele merece isso”, disse o prefeito.
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/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2021/Z/E/501QF2QY6GyEJJz4nf1Q/ap21103067415539.jpg?quality=70&f=auto)
O caso ocorreu a poucos quilômetros do local onde George Floyd, um ex-segurança negro, morreu após um policial pressionar o joelho contra seu pescoço, em maio do ano passado. O julgamento de Derek Chauvin, o agente acusado pela morte de Floyd, está em andamento.
Assim, em um contexto já tenso na região da cidade de Minneapolis, centenas voltaram às ruas em protestos contra o racismo desde domingo. As autoridades impuseram toque de recolher, mas isso não impediu que os manifestantes continuassem no local. Houve confronto, e dezenas de pessoas foram presas.
Morte de Daunte Wright
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2021/n/m/vLBooEQ6CyKVjryysoyg/ap21102064009803.jpg?quality=70&f=auto)
A morte de Daunte Wright, de 20 anos, ocorreu a cerca de 15 km de onde George Floyd foi morto, em maio do ano passado, também durante uma ação policial nos Estados Unidos.
A polícia do Brooklyn Center disse que os policiais pararam um homem devido a uma infração de trânsito, pouco antes das 14h, e descobriram que ele tinha um mandado de prisão em aberto.
Enquanto a polícia tentava prendê-lo, ele entrou no veículo e um policial atirou, segundo a corporação. O motorista ainda dirigiu por vários quarteirões antes de atingir outro veículo e morrer no local.
A versão da família é diferente. A namorada de Daunte diz que ele levou um tiro antes de voltar para o carro. Ela estava no veículo e ficou ferida na batida, mas não corre risco de vida.
A mãe de Daunte, Katie Wright, disse que seu filho ligou para ela quando foi parado e ouviu os policiais dizendo para ele sair do carro.
Durante a ligação, Katie disse que ouviu discussões e, em seguida, alguém dizendo “Daunte, não corra” antes de a ligação terminar. Quando ela ligou de volta, a namorada de seu filho atendeu e disse que ele havia levado um tiro.
Fonte: Yahoo!