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A Polícia Civil de Pirassununga (SP) vai investigar a morte de um menino de 5 anos, que faleceu cinco dias depois de bater a cabeça dentro da EMEI Padre Salvador Andreetta, no Jardim Roma, e passar por atendimento médico no pronto-socorro por cinco dias seguidos após a queda.
A família da criança registrou um boletim de ocorrência no domingo (7), após ficar sabendo do falecimento da criança.
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De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), foi instaurado um inquérito e o caso será investigado pelo 1º Distrito Policial. A pasta também informou que laudos periciais estão em elaboração e, assim que forem concluídos, serão analisados para auxiliar no esclarecimento dos fatos.
Ainda segundo a SSP, detalhes do caso serão preservados para não prejudicar as investigações.
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A reportagem procurou a Prefeitura de Pirassununga para saber o que ocorreu na escola e também o Conselho Tutelar para saber se alguma medida foi tomada, mas não obteve nenhum dos retornos até a publicação da matéria.
O caso
De acordo com o Boletim de Ocorrência, o garoto morreu no domingo (7). Porém, desde a quarta-feira (3), um dia depois de cair e bater com a cabeça na escola, a família vinha procurado atendimento médico no pronto-socorro da Santa Casa.
A família disse à polícia que, no dia da queda, nada foi feito na escola e que os funcionários os avisaram do acidente por meio de um bilhete.
No dia seguinte, o menino foi levado para a escola novamente e, por volta das 11h, começou a sentir dores nas pernas e na região da virilha. Os responsáveis foram chamados e socorreram a criança até o pronto-socorro, onde foi medicado e liberado.
Ainda de acordo com informações do B.O., a criança foi levada novamente por três dias consecutivos ao hospital e, no sábado (6), foi feito um exame de sangue e constatada uma infecção. Foi prescrita uma medicação que iria ser ministrada a partir do domingo (7).
Segundo o que disse a família à polícia, no dia de receber a medicação prescrita, a criança não conseguia completar as frases ao falar e começou a ficar gelado. A mãe e a avó da criança o levaram mais uma vez ao pronto-socorro. Pouco tempo depois, a família foi avisada que o menino havia morrido.
O médico plantonista atestou morte natural, mas a Polícia Civil requisitou que o corpo fosse encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) para que fosse feito o exame de necropsia. O laudo deve ser emitido em 20 dias.
A criança foi sepultada na segunda-feira (8).
Fonte: G1