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A Polícia Civil do Paraná ouviu nesta quinta mais um supeito de ter abusado sexualmente de um bebê de 4 meses de idade, em Ponta Grossa, interior do estado do Paraná. Na última semana, a menina foi internada no Hospital da Criança João Vargas de Oliveira e diagnosticada com tricomoníase, uma doença sexualmente transmissível. Não havia sinais de violência física na região íntima do bebê, mas foi coletado sêmem na vagina dela.
Segundo a delegada Ana Paula Cunha de Carvalho, do Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Crimes (Nucria), as investigações giram em torno de três suspeitos: o irmão da garota, de 13 anos; o pai da criança, de 42 anos; e ainda o pai de outra irmã da vítima. Os dois adultos já foram ouvidos e se dispuseram a oferecer material genético para comparação. O adolescente deve ser ouvido ainda nesta quinta-feira.
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O crime passou a ser investigado quando a mãe, de 29 anos, foi à delegacia e mostrou uma foto da região íntima da menina, que apresentava uma secreção incomum. A foto havia sido tirada quatro dias antes da procura por ajuda. Após a denúncia, no dia 28 de setembro, o bebê foi imediatamente encaminhado para o hospital. A suspeita inicial era de infecção urinária, mas a bateria de exames constatou a doença sexualmente transmissível.
A mãe foi levada à delegacia para formalizar o boletim de ocorrência no dia 29 de setembro e acabou presa porque havia contra ela um mandado de prisão por assalto a mão armada, cometido em 2015. Em depoimento, a avó materna confirmou que a mãe é usuária de drogas e que a casa é frequentada por muitas pessoas, segundo a polícia.
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Segundo a delegada, a mãe estava nervosa no primeiro depoimento à polícia e foi muito evasiva nas respostas. Ela será ouvida novamente na próxima semana.
– Ela afirmou que queria encontrar o culpado pelo crime, mas ao mesmo tempo não nos passou todas as informações que nos ajudariam a solucionar esse caso. Ela disse inclusive que não era mais usuária de drogas, o que foi desmentido por todas as testemunhas que ouvimos – afirmou.
Após tratamento, a criança passa bem. O Hospital aguarda liberação da Vara da Infância e Juventude para dar alta à paciente. Depois da liberação, a tendência é a de que menina fique sob os cuidados da avó.
Fonte: Extra