26 abril, 2024

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Empresa admite que jornalista morreu por excesso de trabalho

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Quatro anos após a morte da jornalista Miwa Sado, de 31 anos, a emissora de TV pública do Japão NHK reconheceu, nesta quinta-feira, que a insuficiência cardíaca sofrida por ela, em julho de 2013, ocorreu em decorrência de excesso de trabalho. No mês que antecedeu o episódio, a repórter de política tinha 159 horas extras acumuladas e apenas dois dias de folga registrados.

Miwa cobriu as eleições da Assembléia Metropolitana de Tóquio e as eleições da Alta Câmara Nacional, em junho e julho de 2013. Ela morreu três dias após este segundo evento.

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De acordo com Masahiko Yamauchi, um alto funcionário do departamento de notícias da NHK, a morte da jornalista refletiu um “problema para a nossa organização como um todo, incluindo o sistema trabalhista e como as eleições são cobertas”. Sobre a demora para admitir a causa da morte dela, Yamauchi explicou, segundo o jornal “The Guardian”, que a NHK o fez por respeito à família.

“Mesmo hoje, quatro anos depois, não podemos aceitar a morte da nossa filha como uma realidade. Esperamos que a tristeza de uma família de luto não seja desperdiçada”, disseram os pais de Miwa, em um comunicado emitido pela NHK.

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Embora um escritório de direitos trabalhistas em Tóquio tenha afirmado que a morte de Miwa deveu-se ao excesso de trabalho, a empresa de mídia anunciou o reconhecimento apenas agora. A expectativa no país é que essa revelação pressione as autoridades japonesas a enfrentar mortes semelhantes de outros funcionários.

Outro caso recente desencadeou um debate nacional sobre as práticas de trabalho que obrigou o primeiro-ministro, Shinzo Abe, a rever uma cultura no local de trabalho que alimenta a ideia de que trabalhar por longas horas demonstra dedicação, ainda que haja pouca evidência de que isso melhore a produtividade.

De acordo com um documento do governo japonês do ano passado, um em cada cinco funcionários correu o risco de morte por excesso de trabalho. Além disso, 22,7% das empresas entrevistadas entre dezembro de 2015 e janeiro de 2016 disseram que tinham funcionários com mais de 80 horas extras por mês, o que representa um grave risco para a saúde.

 

Fonte: Extra

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