28 março, 2024

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Polícia investiga denúncia contra padres por abusar de seminarista no interior de SP

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A Delegacia da Defesa da Mulher (DDM) de Assis (SP) investiga uma denúncia contra dois padres da diocese da cidade por abusar sexualmente de um seminarista. O crime teria ocorrido há 20 anos.

O homem que se apresenta como vítima dos religiosos, hoje ex-seminarista e com 36 anos, registrou na quinta-feira (26) um boletim de ocorrência para reforçar as denúncias feitas por ele no passado ao Tribunal Interdiocesano localizado na mesma cidade.

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A DDM confirmou que foi aberto um procedimento para apurar o caso, e que as primeiras diligências devem ser realizadas nos próximos dias. Detalhes não foram passados, já que a apuração corre em sigilo.

A vítima afirmou, inclusive, ter localizado outras vítimas dos supostos abusadores e garantiu que existe um parecer da Santa Sé, em Roma, sede da Igreja Católica, para prosseguimento da apuração interna devido à riqueza de detalhes de sua denúncia ao tribunal religioso.

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Funcionários da Diocese de Assis informaram que uma reunião estava marcada para a tarde de segunda-feira (30) para discutir o assunto.

Também na segunda, o advogado indicado pela diocese para tratar da questão disse ao g1 que não iria se manifestar e que cabe à Igreja Católica dar um posicionamento.

Até a publicação desta reportagem, a diocese não havia retornado sobre a existência ou não de uma apuração interna e se o caso estaria andamento no momento.

A assessoria de imprensa do Vaticano também foi procurada pela reportagem, mas não se manifestou até a última atualização desta matéria.

Tribunal Interdiocesano localizado também recebeu queixa — Foto: Reprodução/Google Maps
Tribunal Interdiocesano localizado também recebeu queixa (Foto: Reprodução/Google Maps)

Abusos

O ex-seminarista disse que demorou tanto tempo, cerca de duas décadas, para denunciar o caso por conta dos traumas envolvidos, trabalhados ao longo de muitos anos de tratamento psicológico.

Segundo seu relato, ele foi estuprado por um padre em 2002 e depois manteve uma relação por dois anos com o segundo, que o teria “ludibriado” após obter sua confissão sobre a violência sexual sofrida anteriormente.

O estupro, conforme o denunciante, aconteceu quando ele tinha 16 anos, em uma casa paroquial na cidade de Iepê (SP).

Fonte: G1

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