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A Polícia Civil de São Paulo identificou seis dos sete torcedores que fizeram ameaças de morte nas redes sociais aos jogadores Cássio, Gil, Willian e ao presidente Duílio Monteiro Alves, do Corinthians. Todos eles haviam registrado ocorrências na delegacia na quinta-feira.
Nesta sexta, um dia depois de os jogadores procurarem a Delegacia de Polícia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva (DRADE), a inteligência da Polícia identificou os infratores. Nenhum deles foi preso.
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Um dos identificados foi o do perfil “$heik Caçador”, que enviou áudios com ameaça de morte para o personal trainer da esposa do goleiro Cássio. Ele é morador de Poá, na Grande São Paulo.
– Foi realmente um trabalho rápido, assim que o Corinthians procurou o DOPE, começamos esse trabalho junto com a unidade de inteligência para identificação desses perfis no Instagram e no Twitter. Todos estão arrependidos e vão fazer nota de retratação. Eles estão sendo ouvidos e o inquérito policial de ameaça já está instaurado desde ontem. A Polícia Civil vai fazer um ofício para a Federação Paulista de Futebol pedindo a proibição desses autores nos jogos do Corinthians – disse o delegado Cesar Saad, em entrevista à TV Bandeirantes.
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O delegado Osvaldo Nico Gonçalves, que conhece o goleiro Cássio, confirmou que o jogador do Timão revelou que gostaria de deixar o futebol brasileiro depois dos episódios da quinta-feira.
– Eu conheço o Cássio, é meu amigo particular, nunca vi ele tão chocado como estava. Ele estava querendo sair do país, tem filhos pequenos – disse Nico.
Membros das principais torcidas organizadas do Corinthians procuraram a delegacia na quinta-feira e se colocaram à disposição para ajudar na identificação dos torcedores. Em nota, a Gaviões da Fiel repudiou as ameaças contra Cássio.
– As organizadas procuraram o DOPE para dizer que qualquer torcedor que fosse identificado que fizesse parte dessas organizadas seriam expulsos. Alguns estavam usando perfil falso, foto com símbolos da Gaviões e da Camisa 12, e as diretorias das torcidas vieram aqui falar que eram contrárias a esse tipo de manifestação – destacou Saad.
Fonte: G1