20 abril, 2024

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Polícia confirma queda no mar de avião brasileiro na Argentina

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A Polícia Civil de Santa Catarina divulgou, nesta quinta-feira (14), que o avião brasileiro que desapareceu na Argentina há uma semana caiu no mar, próximo à costa de Chubut. As autoridades traçaram um mapa com a rota da aeronave da decolagem até a queda, e as coordenadas passaram a ser usadas para as atuais buscas no país, segundo o delegado-geral, Marcos Ghizoni.

Segundo a corporação, a polícia entrou nas investigações às 21h de sexta-feira (8), data em que familiares dos ocupantes do voo fizeram um boletim de ocorrência no Estado.

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Pelo mapa desenhado pelos investigadores da Polícia Civil, depois de avançar por 48 quilômetros em direção ao aeroporto de Chubut, na Argentina, onde os brasileiros teriam tentado pousar, a aeronave teria feito uma conversão à esquerda, e depois outra à direita, antes de cair no mar.

A polícia acredita que a queda tenha acontecido em num local próximo à costa da província de Chubut. As buscas continuam nesta quinta-feira (14), desta vez com detalhes mais próximos de onde o avião estaria.

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Brasileiros estavam na Argentina para comemoração de aniversário de aeroclube — Foto: Redes Sociais/Divulgação
Brasileiros estavam na Argentina para comemoração de aniversário de aeroclube (Foto: Redes Sociais/Divulgação)

Sinal de celular

A Defesa Civil de Chubut confirmou, nesta quinta-feira, que a Polícia Civil de Santa Catarina detectou sinais de celular que indicariam a possível localização do avião com brasileiros que desapareceu no país vizinho há uma semana.

De acordo com José Mazzei, sub-secretário de Proteção Civil e Gestão de Riscos de Chubut, profissionais do órgão internacional fazem buscas no leste de Comodoro Rivadavia, cerca de dois quilômetros da costa.

O órgão internacional informou que o foco da procura ocorre no mar, já que a triangulação das antenas dos aparelhos indicam um ponto na água. Vinte profissionais trabalham nesta quinta.

“Estamos tratando de usar toda a tecnologia que há a disposição. Hoje, reduziu o número de pessoas que atuam nas buscas porque estamos em uma zona muito particular, que exige muita precisão com o equipamento”, afirmou.

No avião que desapareceu em 6 de abril, estavam o empresário de Florianópolis Antônio Carlos Castro Ramos, o advogado Mário Pinho e o médico Gian Carlos Nercolini. A aeronave é de pequeno porte. O último contato com a torre de controle foi ao Norte da cidade de Comodoro Rivadavia, na região da Patagônia.

Força-tarefa suspensa

Na terça (12), o governo catarinense pediu ajuda ao ministro Carlos França para dar continuidade nas buscas. Bombeiros e cães de resgate de Santa Catarina foram colocados à disposição para ajudar nos trabalhos. A força-tarefa montada para procurar os três ocupantes foi suspensa na segunda-feira (11).

“Estivemos em contato com anterioridade com a polícia [do Brasil] para pensar em estratégia de busca e entender que o melhor era adotar essa tecnologia de informação”, disse Mazzei.

Leia abaixo o comunicado do Itamaraty

“O Ministério das Relações Exteriores, por meio do Consulado-Geral do Brasil em Buenos Aires, segue acompanhando o caso, mantém contato com familiares dos desaparecidos e está em coordenação com as autoridades argentinas. Funcionário do Consulado-Geral deslocou-se a Comodoro Rivadavia, província de Chubut, para prestar apoio a familiares dos desaparecidos e acompanhar as buscas.

Apesar da suspensão da operação nacional de busca pela aeronave, após seis dias de trabalhos que envolveram equipes e recursos nos planos federal, provincial e municipal para buscas em terra, mar e ar, a Empresa de Navegação Aérea da Argentina (EANA) mantém-se em estado de alerta. Desse modo, os recursos de busca disponíveis na província de Chubut seguirão mobilizados.

Por seu lado, o Consulado-Geral em Buenos Aires seguirá prestando todo o apoio cabível aos familiares dos desaparecidos e permanecerá em coordenação com as autoridades argentinas.

Em atendimento ao direito à privacidade e em observância ao disposto na Lei de Acesso à Informação e no decreto 7.724/2012, o Ministério das Relações Exteriores não fornece detalhes sobre casos individuais de assistência a cidadãos”.

Fonte: G1

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