28 março, 2024

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Polícia Civil prende suspeitos de aplicar golpe em clientes de carros de luxo no interior de SP

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A Polícia Civil prendeu três suspeitos de aplicar golpes com a venda de carros de luxo em pelo menos três cidades de São Paulo. A investigação teve início há mais de um ano após 40 clientes terem sido vítimas do golpe em uma loja de Piracicaba (SP). Os suspeitos foram encontrados em Sorocaba (SP), nesta sexta-feira (9), e Guarulhos (SP), e apresentados na Polícia Civil em Piracicaba. As prisões são preventivas pelos crimes de estelionato e organização criminosa.

A operação foi deflagrada em conjunto com a Delegacia de Investigações Gerais (DIG), Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes (Dise) de Piracicaba e o 4º Distrito Policial de Guarulhos.

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Além de Piracicaba, os suspeitos abriram lojas em Guarujá (SP) e Jaguariúna (SP) para aplicar os golpes, fazendo a venda do veículo, mas não repassando o dinheiro para o proprietário e também não transferindo o veículo para o comprador. Pelo menos 50 pessoas foram vítimas do golpe, segundo a polícia.

Um homem de 34 anos, apontado pela polícia como o líder da quadrilha, foi preso em Guarulhos na segunda-feira (5). Outras duas pessoas, um homem de 61 anos e outro de 40 anos, foram localizados escondidos em Sorocaba nesta sexta.

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Este último seria o sócio-proprietário da loja em Piracicaba, que dizia ser pastor evangélico para aplicar os golpes. Os dois presos em Sorocaba já tinham vários registros policiais pela prática de estelionato e apropriação indébita, segundo a DIG.

Ainda de acordo com a Polícia Civil, um quarto membro da quadrilha já estava preso pelo crime de tráfico de entorpecentes, e o cumprimento do mandado de prisão foi feito na própria unidade prisional em que ele se encontra. Outros dois suspeitos estão foragidos.

Como funcionava o golpe

Segundo a DIG, a investigação concluiu que a loja de veículos que funcionava em Piracicaba em 2017 era usada para captar pessoas que anunciavam seus veículos para venda. Os criminosos entravam em contato com essas pessoas alegando terem compradores para seus veículos e solicitavam que elas deixassem o veículo em consignação na loja.

Depois que os proprietários o deixavam na empresa, os criminosos colocavam à venda com valor abaixo do mercado para que fosse rapidamente comprado. Após a venda, eles recebiam o dinheiro do veículo, mas não repassavam para o dono.

O proprietário achava que o carro não tinha sido vendido, e com isso, também não entregava o recibo de compra e venda preenchido. Com isso, o comprador também não conseguia passar o veículo para o nome dele.

“Dessa forma, os indivíduos faziam duas vítimas: aquele que anunciou o veículo e não recebia o valor correspondente, bem como aquele que adquiria o carro na loja, porém não conseguia transferir o veículo em seu nome, já que nunca era lhe entregue o recibo de compra e venda pelo ‘antigo’ proprietário”, explica a nota da Polícia Civil.

Em fevereiro de 2017, a loja de Piracicaba começou a ser investigada após pelo menos 40 clientes terem denunciado o golpe. A empresa foi fechada na cidade e as vítimas reclamavam que o dono “sumiu” antes de atender e cumprir as negociações realizadas. Um dos clientes chegou a perder R$ 90 mil com a negociação inacabada.

Mudanças de empresas

Segundo a Polícia Civil, após aplicar inúmeros golpes em Piracicaba e fechar repentinamente a empresa na cidade, parte da quadrilha abriu outra na cidade de Guarujá (SP), onde passaram novamente a realizar os golpes da mesma forma.

Ao saberem que os policiais civis de Guarulhos realizavam as investigações, novamente fecharam a loja e abriram outra em Jaguariúna. Segundo a DIG, esta última foi fechada recentemente por policiais civis da cidade.

“Após esta equipe realizar todo o levantamento solicitado pelo Ministério Público, ficou comprovado que tais indivíduos eram na realidade uma organização criminosa especializada, que vinham aplicando diversos golpes da mesma maneira, tendo feito mais de 50 vítimas em diversas cidades do interior, litoral, capital e inclusive de estados vizinhos”, diz a nota da DIG.

Com a investigação, a polícia identificou seis suspeitos que faziam parte da quadrilha e foram expedidos mandados de prisão preventiva pelos crimes de estelionato e organização criminosa.

Fonte: G1

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