20 abril, 2024

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Pedágio poderá ter isenção durante obras em trecho da serra de Botucatu

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Moradores do bairro Anhumas, em Botucatu (100 quilômetros de Bauru), poderão ter isenção no pedágio da rodovia Castelo Branco (SP-280) no período em que o trecho de serra da rodovia Marechal Rondon (SP-300) estiver em obras. A informação é da Concessionária Rodovias do Tietê. Segundo a empresa, a concessão do benefício depende de autorização da Artesp. Até essa quinta-feira (10), o órgão não havia recebido nenhum pedido formal a respeito da isenção.

Com a interdição do trecho de serra da SP-300, os moradores do bairro Anhumas, distante cerca de 30 quilômetros do Centro de Botucatu, têm de fazer o retorno por Bofete e pagar pedágio de R$ 11,30 na SP-280 para chegar até a cidade.

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Na quinta-feira (9), o prefeito de Botucatu João Cury Neto (PSDB) e deputado estadual Fernando Cury (PPS) reuniram-se com representantes da Rodovias do Tietê para discutir o assunto e pedir a isenção da cobrança.

A mesma solicitação já havia sido feita em fevereiro pelo vereador Izaias Colino (PSDB) à Concessionária CCR Vias. A Rodovias do Tietê explicou que a tarifa de pedágio poderá deixar de ser cobrada se houver autorização da Artesp.

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Nesse caso, famílias do bairro seriam cadastradas pela empresa para terem direito ao benefício. Por meio da assessoria de imprensa, a Artesp declarou que não recebeu nenhum pedido para isentar moradores de Botucatu da cobrança.

“Se for enviado algum pedido de isenção de pedágio sobre o referido caso, o material será analisado”, diz. Na última quarta-feira (9), o deputado Fernando Cury informou que irá fazer gestões junto à Artesp para pedir essa autorização.

Obras

Além da possibilidade de isenção do pedágio, no encontro, a Concessionária Rodovias do Tietê se comprometeu a ceder maquinário para obras de manutenção e conservação da Estrada Geraldo Biral (BTC-465), via de acesso à antiga Usina Indiana que tem sido usada por muitos motoristas como alternativa durante período de interdição da serra de Botucatu.

Interditado

O trecho de serra da rodovia Marechal Rondon (SP-300), na altura do quilômetro 237, em Botucatu, está interditado nos dois sentidos desde o último dia 11 de janeiro, após deslizamento de terra provocado pelas fortes chuvas que atingiram a região.

Desde então, quem vem de Botucatu e Bauru tem que pegar desvio pela rodovia João Hipólito Martins (SP-209) até a rodovia Castelo Branco, com retorno em Bofete. Para quem vem de Conchas, o desvio é feito por Bofete e, em seguida, pela SP-209.

Novo prazo

Em fevereiro, a Rodovias do Tietê declarou que, se não chovesse, o trecho de serra da SP-300 seria liberado na segunda quinzena de março. Nessa quinta-feira (10), a concessionária deu novo prazo: primeira quinzena de abril. A partir de então, a descida de caminhões pesados será proibida. Além da recuperação total do trecho, a Artesp explicou que existe trabalho paralelo que visa restabelecer uma pista para subida e outra para descida. “Isso liberaria o tráfego de forma controlada nesse trecho de rodovia”, diz.

Terreno instável

A Artesp revela que o trabalho de recuperação do trecho de serra da rodovia SP-300 é bastante complicado. “Trata-se de um trabalho difícil de ser realizado; e demorado, por se tratar de encosta de serra e com terreno instável, principalmente neste período de fortes chuvas constantes”, afirma. “Importante esclarecer que há um esforço grande da concessionária Rodovias do Tietê, junto com a Artesp, para restabelecer a normalidade nas pistas da rodovia Marechal Rondon na Serra de Botucatu”.

Fonte: JCnet

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