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O papa Francisco vai ajudar 50 imigrantes a se instalarem na Itália após a visita oficial do pontífice ao Chipre, país no Mediterrâneo que costuma receber um grande número de pessoas do Oriente Médio que tentam entrar na Europa. A informação foi divulgada pelo Vaticano nesta sexta-feira (26).
Francisco viaja ao Chipre na semana que vem, e deve passar três dias na ilha. Os migrantes serão enviados à Itália depois da viagem do papa, mas provavelmente só depois do Natal por questões de logística.
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Em Chipre, o porta-voz governamental Marios Pelekanos disse que o Vaticano expressou a intenção de reassentar vários imigrantes da ilha em Roma, mas não deu detalhes.
“O Vaticano reconhece o problema que a República do Chipre enfrenta hoje por causa dos fluxos migratórios crescentes e a necessidade de distribuição justa entre Estados-membros da União Europeia”, disse.
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Fluxo migratório no Mediterrâneo
A ilha do leste do Mar Mediterrâneo, que é o país da UE mais próximo do volátil Oriente Médio, diz ter sido inundada por recém-chegados nos últimos anos.
A esta altura do ano, a chegada de imigrantes já aumentou 38% quando comparada com todo o ano de 2020, disse o governo de Chipre.
Muitos atravessam a porosa “linha verde”, o legado de um cessar-fogo de 1974 decretado após uma invasão turca ocorrida na esteira de um golpe de Estado apoiado pela Grécia, que divide a ilha entre o norte turco-cipriota e o sul greco-cipriota reconhecido internacionalmente.
Fonte: Yahoo!