18 de maio, 2024

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Paciente sem memória morre após complicações cirúrgicas no interior de SP

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Homem que alegava ser haitiano não resistiu às complicações em cirurgia (Foto: Reprodução/TV TEM)

O paciente sem memória que alegava ser haitiano e estava internado no Hospital São Vicente, em Jundiaí (SP), desde o dia 31 de julho morreu nesta sexta-feira (19). Segundo a assessoria de imprensa da unidade hospitalar, ele havia sido submetido a uma cirurgia no coração na última quarta-feira (17), mas não resistiu as complicações.

Homem Haitiano está internado mas ainda não foi identificado. (Foto: Arquivo Pessoal)
Homem que se dizia haitiano (Foto: Arquivo Pessoal)

O corpo foi levado ao Instituto Médico Legal (IML) de Jundiaí e deve ficar lá até que alguém apareça para fazer o reconhecimento. Caso contrário, ele deve ser sepultado como indigente, de acordo com informações da assessoria do hospital.

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“O Haitiano”

Sem documentos de identificação e apresentando falhas de memória, o homem disse para a equipe hospitalar no momento da internação que só se lembrava que se chamava Kelly Michel, tinha 40 anos, morava no Brasil havia três anos e vinha do Haiti. “O hatiano”, como ficou conhecido na unidade de saúde, foi socorrido com dores no peito e levado ao hospital por uma ONG da cidade que cuida de moradores de rua.

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Após ser operado, os funcionários continuavam tentando descobrir se Kelly Michel era mesmo seu nome e se ele era realmente do Haiti. À época, a psicológoca do hospital Sandra Lança havia explicado que “A dúvida e a angústia da equipe é saber para onde ele iria e quem poderia recebe-lo. São 90 dias de cuidados na recuperação e cicatrização. Queremos resgatá-lo para que o coração fique bem, mas o depois é que preocupa.” 

Pensamentos confusos

Ao chegar ao hospital, Kelly havia contado aos funcionários que já havia trabalhado em uma empresa de refrigeração ao chegar em São Paulo. Ele dizia ainda que morava na Praça da Sé e havia perdido todos os documentos. Na capital, ele recebeu os cuidados da Missão belém, ONG que também ajuda moradores de rua, até chegar a Jundiaí.

A psicóloga informou que o paciente nem sempre se expressava com facilidade e muitas vezes tem o pensamento confuso, o que dificultava a busca pela identidade.

“Com relação a vida dele, a conversa fica muito confusa. Tem momentos em que ele está em um lugar, é outra pessoa, tinha uma função e isso faz com que a gente observe um grande período de confusão. Um delírio ou pelo ambiente ou pelo próprio histórico”, afirmou Sandra.

Fonte: G1

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