Anúncios
Policiais civis da região de Jaú (SP) deflagraram nesta quinta-feira (26) a “Operação Wotan”, relacionada à investigação do homicídio de um comerciante ocorrido no dia 12 de fevereiro deste ano, no bairro Jardim São José.
A ação contou com a participação de 46 policiais civis e cumpriu dois mandados de prisão temporária e 13 mandados de buscas.
Anúncios
Segundo a Delegacia de Investigações Gerais (DIG), ao longo das investigações, que tiveram o apoio da Dise de Jaú, foi apurado que o crime de homicídio ocorreu num contexto de tráfico e associação para o tráfico de drogas. Os integrantes do grupo teriam participação direta no homicídio da vítima.
Ainda de acordo com a DIG, durante as buscas, três pessoas de uma mesma família, sendo uma delas um menor de idade, foram presas pelos crimes de tráfico e associação após a polícia encontrar diversas porções de cocaína e maconha na casa onde vivem. As drogas estavam escondidas dentro de pares de tênis.
Anúncios
Já na residência de outro suspeito, de 22 anos, que, segundo a polícia, é o provável mandante do homicídio, foram localizadas porções de maconha e de metanfetamina (ecsaty) que seriam comercializadas ilegalmente.
O jovem foi preso em flagrante pelo crime de tráfico de drogas e um mandado de prisão temporária também foi cumprido contra ele.
A polícia informou ainda que o jovem foi indiciado pelo crime de homicídio qualificado e roubo qualificado pelo “concurso de pessoas e emprego de arma de fogo, bem como associação para o tráfico de drogas”.
Ainda nesta operação, a polícia disse que prendeu um terceiro investigado, de 20 anos, e apreendeu a a namorada, de 16 anos. Ambos foram surpreendidos em uma casa onde a equipe encontrou porções de maconha, cocaína, haxixe e embalagens vazias destinadas ao comércio ilegal de drogas.
Após o flagrante, ele foi preso pelo crime de tráfico, associação e corrupção de menor. Já a menor foi apreendida pelos atos infracionais análogos aos crimes de tráfico e associação criminosa.
Os policiais afirmaram ainda que prenderam um homem de 33 anos pela provável co-autoria do homicídio investigado. Outras pessoas também foram conduzidas à delegacia e, depois de prestarem depoimento, caso não seja comprovado que participaram dos crimes investigados, elas serão liberadas.
De acordo com a Polícia Civil, o nome dado à operação foi escolhido devido às características dos investigados e remete a um deus nórdico que representa um predador que utiliza, a manipulação, a intimidação e a violência para controlar as outras pessoas e satisfazer suas necessidades de poder. As pessoas de todos os sexos, que se identificam com Wotan, geralmente morrem.
Fonte: G1 – Foto: Central da Notícia/Divulgação