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Considerado uma evolução do Open Banking, o Open Finance é um sistema financeiro baseado no modelo europeu. Conheça!
O Open Banking apareceu no Brasil como a grande revolução financeira de 2021. Baseado no modelo de mercado europeu, a proposta era facilitar o acesso da população a serviços financeiros, como o cartão sem anuidade e empréstimos bancários. Mas antes mesmo de ser totalmente implementado, ele já está “velho”. Agora, o mercado apresenta o Open Finance, uma versão “expandida”.
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Independentemente do nome, a adesão ao novo sistema será gradativa, mas o consumidor poderá optar se fará ou não parte dele. Essa escolha, claro, deve ser feita depois de entender bem como o processo funciona. Descubra o que é e como funciona o Open Finance.
O que é Open Finance?
Anunciado no dia 24 de maio pelo Banco Central (Bacen), o Open Finance é, como já dito, uma versão expandida de seu antecessor. Enquanto o Open Banking só abrangia bancos e fintechs, o Open Finance inclui outras instituições financeiras, como corretoras, fundos de previdência e companhias de câmbio.
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O Open Finance também é chamado de “sistema financeiro aberto”. Seu nome vem justamente dessa abertura do mercado para mais diversidade nos produtos financeiros e, principalmente, acessibilidade do público. E, segundo o Bacen, essa transição de Banking para Finance traz ainda mais possibilidades ao consumidor, pois permite um conjunto diversificado de serviços, como investimentos, seguros e previdência.
Como funciona
O Open Finance é um sistema que permite a transição de informações de um usuário de uma instituição para outra, mas apenas com o consentimento dele. Isso permite que ele não precise começar do zero, fazendo um novo cadastro — basta permitir a portabilidade dos dados. Essa transmissão de informações permite, por exemplo, que uma seguradora acesse os seus dados financeiros para oferecer planos mais em conta.
Vantagens
Como dito, o Open Finance veio para facilitar o acesso do consumidor a diferentes produtos financeiros. Com a abertura para outros tipos de instituições, ele terá acesso a seguros, financiamentos e empréstimos com mais rapidez e adequação ao seu perfil.
O Open Finance também permite que os serviços saiam mais em conta, já que os processos são mais rápidos. Tudo pode ser resolvido apenas pelo aplicativo, o que permite que o consumidor não precise enfrentar filas ou horas no telefone. Por fim, a diminuição da burocracia. Se o seu banco não oferece empréstimos vantajosos, você poderá procurar por outros mais interessantes apenas permitindo a portabilidade de informações.
Fases
O Open Finance (ainda com o nome de Open Banking) está sendo implementado por fases aqui no Brasil. A primeira aconteceu em 1º de fevereiro de 2021, com o compartilhamento de dados das próprias instituições financeiras, como canais de atendimento, produtos e serviços (contas de depósito, poupança, pagamento e operações de crédito).
Atualmente, o país está na segunda fase do sistema, iniciada em 13 de agosto, com o início do compartilhamento de dados dos clientes a partir da permissão deles. Essas informações compreendem dados cadastrais, transações bancárias, cartões e produtos de crédito. As instituições que optarem participar dessa fase são obrigadas a participar das seguintes.
Na terceira fase, prevista para 30 de agosto, os clientes poderão fazer transferências via Pix fora dos bancos. Essas transações poderão ser feitas pelos agora chamados iniciadores de pagamento, como aplicativos de compras e até mesmo de mensagens. Por fim, vem a quarta fase, prevista para 15 de dezembro, com o compartilhamento de novos dados, como investimentos, operações de câmbio, seguros e conta-salário.
Como aderir
A adesão ao Open Finance é feita exclusivamente por meios digitais. O mais comum é que aconteça pelos aplicativos, mas também pode ser feita pelos sites das instituições financeiras participantes. Não há um site ou aplicativo exclusivo para tal; o consumidor decidirá nas ferramentas das próprias instituições.