segunda-feira, 27 junho, 2022
Um novo grupo de indígenas isolados foi identificado na região de Lábrea, no Sul do Amazonas. A informação foi divulgada pela Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab), que criticou também a inércia da Fundação Nacional do Índio (Funai) em relação à proteção do grupo. Com a descoberta, o grupo será o 115º povo isolado a ser identificado no Brasil.
De acordo com a Coiab, o grupo foi descoberto há cerca de 5 meses, em setembro. Questões como a falta de proteção na área habitada por eles, avanço de síndromes gripais entre povos indígenas na região e falta de políticas públicas geram preocupação à organização.
O gerente de Povos Indígenas Isolados e de Recente Contato da Coiab, Luciano Pohl, explicou sobre o trabalho das equipes que realizam o monitoramento diretamente com indígenas.
“A Funai não repassa essas informações. A Coiab tem sua estrutura e sua base de ação, que faz esse mapeamento. Essa informação chegou para a gente através dessa rede de informações que montamos com povos indígenas, com trabalho de base”, informou.
Segundo Luciano, até a identificação do grupo vir à tona, há 5 meses, acreditava-se que eles pertenciam aos Himerimã, outro grupo já mapeado pela Funai que vive na área, e visitavam o território esporadicamente.
“Essa nova descoberta é um fato a ser comemorado, pois é um novo grupo, uma nova visão de mundo, uma nova vertente. Mas o fato da Funai estar escondendo essa informação preocupa, nesse contexto político que a gente vive, a baixa vacinação como um todo, o desmonte das politicas públicas”, explicou.
Procurada, a Funai informou, por meio de nota, que tem analisado os relatos sobre a possível existência do grupo de indígenas isolados na área, mas só pode esclarecer questões voltadas à ocupação da área com a continuidade dos estudos e das ações de monitoramento.
Além da Funai, a reportagem também questionou a Fundação Estadual do Índio (FEI), sobre as ações feitas em relação ao assunto, mas o órgão informou que não está acompanhando a situação.
Em resposta, a Funai disse também que tem promovido articulação para produzir um plano de convivência que inclua os ribeirinhos da Reserva Extrativista (RESEX), com a proposta de minimizar as tensões na região até que as equipes técnicas do órgão concluam os levantamentos necessários.
O órgão disse também que “jamais se esquivou de apoiar as Frentes de Proteção Etnoambientais” e que realiza ações de vigilância e fiscalização por meio de 29 Bases de Proteção Etnoambiental (Bape).
Fonte: G1
Com a evolução da medicina ao longo dos últimos anos, inúmeros tipos de tratamento oncológico foram...
Leia Notícias – O Jornal de Botucatu/ Grupo Leia Notícias Site/Jornal Impresso/Site
Cookie | Duração | Descrição |
---|---|---|
cookielawinfo-checkbox-analytics | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Analytics". |
cookielawinfo-checkbox-functional | 11 months | The cookie is set by GDPR cookie consent to record the user consent for the cookies in the category "Functional". |
cookielawinfo-checkbox-necessary | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookies is used to store the user consent for the cookies in the category "Necessary". |
cookielawinfo-checkbox-others | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Other. |
cookielawinfo-checkbox-performance | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Performance". |
viewed_cookie_policy | 11 months | The cookie is set by the GDPR Cookie Consent plugin and is used to store whether or not user has consented to the use of cookies. It does not store any personal data. |