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Flávio Simões é motorista do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) (Foto: Reprodução/G1)
“Fiquei perdido, não sabia o que fazer”, contou, nesta segunda-feira (27), o motorista do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) Flávio Simões. No domingo (26), ele descobriu que o filho Kennedy Simões, de 21 anos, estava morto ao atender a um acidente em Ponta Grossa, na região dos Campos Gerais do Paraná
Além disso, quando chegaram fazer o atendimento, Flávio disse que reconheceu a motocicleta do filho. “Quando cheguei ao local, reconheci a moto e depois vi o corpo dele ao lado dela; tive a sensação de que era ele mesmo, mas que eu poderia estar enganado”, comentou.
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Kennedy perdeu a vida quando a moto que ele pilotava foi atingida por um carro, na Avenida Visconde de Mauá, no bairro Oficinas. O motorista do veículo, segundo informações da Polícia Militar (PM), estava embriagado e com a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) suspensa.
O homem, de 55 anos, foi preso em flagrante. Entretanto, horas depois, pagou uma fiança de R$ 3 mil e foi liberado. Ele deve responder por embriaguez ao volante e por homicídio culposo em liberdade.
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Protesto
Familiares, amigos e colegas de profissão fizeram uma manifestação para lembrar a morte de Kennedy na manhã desta segunda-feira (27), próximo ao Mercado Municipal. De acordo com o pai da vítima, o objetivo do protesto é para que outros pais não sofram futuramente pela mesma causa.
“A gente espera que após essa manifestação, as leis sejam mais severas”, enfatizou. Em seguida, em carros e em motos, eles passaram por várias ruas da cidade buzinando.
Família, amigos e colegas de profissão fizeram protesto nesta segunda-feira (27) (Foto: Cristiano Barbosa/aRede/Jornal da Manhã)
Fonte: G1