O eclipse solar anular acontece quando a Terra, a Lua e o Sol se alinham. Ele dura cerca de duas horas, mas, o alinhamento total, menos de um minuto. Mesmo quando estão perfeitamente alinhados, a Lua está tão longe da Terra que não consegue encobrir totalmente o Sol, o que cria a impressão de um anel de fogo.
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Este eclipse, que foi o primeiro de 2017, começou em pleno coração do Oceano Pacífico ao nascer do Sol, e alcançou o continente sul-americano pela cidade chilena de Coyhaique.
Na Argentina, durante 44 segundos, às 10h44, centenas de curiosos e turistas se emocionaram ao ver um anel vermelho muito nítido que rodeou a Lua. A visibilidade do fenômeno esteve ameaçada minutos antes pelas nuvens na província patagônica de Chubut, mais de 1.900 km ao sul de Buenos Aires.
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Com lentes especiais ou simples acessórios artesanais criados com papel e cartão, os amadores esperaram desde cedo o espetáculo, que alguns experimentaram ouvindo música eletrônica e outros com os sons intensos das tigelas tibetanas de meditação.
Com ventos de até 60 km/h, o fenômeno começou depois das 9h23, principalmente na província de Chubut, onde se observou uma clara descida da maré, como se fosse noite.
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Em Sarmiento, uma cidade petroleira da Patagônia com cerca de 11 mil habitantes, centenas de amadores observaram o ocultamento do Sol com 97% de plenitude, segundo especialistas. Alemães, espanhóis e uma grande maioria de argentinos viajaram a esta terra remota, árida e fria.
Caçadores de astros
A previsão era de que o fenômeno seria visto em uma faixa de 100 km que incluía Chile, Argentina, Angola, Zâmbia e República Democrática do Congo.
Às 15h15 GMT, o fenômeno começou a ser observado na África, primeiramente em Angola e, depois, em Zâmbia e República Democrática do Congo.
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“É um fenômeno que acontece poucas vezes, por isso viemos em família”, disse Timoteo Mputu.
“É a primeira vez que asssisto a este fenômeno. Estou muito feliz, mas não consigo ver muito bem, porque meus olhos doem”, comentou Providencia Luzolo.
Depois de atravessar a Argentina e antes da África, o eclipse foi visível no Atlântico Sul, para “navios que estivessem no local e no momento adequados”, disse à AFP Terry Moseley, da Associação Astronômica Irlandesa (IAA).
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Fonte: Yahoo!