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A Polícia Civil ouviu testemunhas que disseram que presenciaram agressões contra o músico de Jaú (SP) Roberto Padrenosso Filho, de 47 anos, que morreu a caminho da internação em clínica de reabilitação de Valinhos. Betinho, como era conhecido, teria sido agredido pelos homens que faziam o transporte dele.
Segundo o delegado responsável pelas investigações em Jaú, Aldo Eduardo Lorenzini, foram ouvidas testemunhas que perceberam a movimentação no carro em que Betinho estava próximo a um shopping ainda em Jaú. Ainda segundo o delegado, todas as pessoas ouvidas deram as mesmas versões.
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“Elas contaram que Betinho pedia por socorro de dentro do veículo. Eles pararam o automóvel, retiraram ele, o agrediram e o imobilizaram até que o amarraram com um cadarço. Depois o colocaram novamente no carro e foram embora”, afirma o delegado.
O delegado informou também que ainda não teve acesso ao laudo com a causa da morte do músico, mas, em entrevista, no dia 12 de novembro, o delegado de Valinhos (SP), João Netto, que colabora com as investigações, havia reforçado os fortes indícios de que a vítima tinha sido agredida.
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A irmã de Betinho também prestou depoimento nesta semana. Ela confirmou que foi responsável pela contratação da clínica de reabilitação e disse que não pôde acompanhar o transporte do irmão, portanto não presenciou nenhum tipo de agressão.
“Ela quem contratou a clínica e apenas disse que não pôde acompanhar a remoção de perto, mas que viu de longe, sendo que de início o Betinho teria relutado a ir, porém acabou aceitando a remoção”, explica delegado Aldo Eduardo Lorenzini.
Morte
O músico morreu ao ser transportado em um veículo para uma clínica de reabilitação em Valinhos no dia 8 de novembro.
As quatro pessoas que faziam o transporte de Betinho para a clínica de reabilitação de Valinhos foram presas em flagrante no mesmo dia. Entretanto, duas dessas pessoas foram soltas em audiência de custódia e outros dois tiveram a prisão preventiva decretada em Campinas.
Segundo informações da polícia, os quatro homens disseram que Betinho se jogou do veículo, porém, o caso foi registrado como homicídio e os suspeitos ainda serão investigados por sequestro e cárcere privado.
Ainda segundo a polícia, as pessoas que buscaram Betinho em Jaú não têm habilitação e nem credenciamento para realizar esse trabalho. Além disso, o transporte foi feito em um veículo inadequado. O caso segue sendo investigado pela Polícia Civil de Jaú.
Fonte: G1 – Foto: Facebook/Reprodução