19 abril, 2024

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Mundo ultrapassa marca de 1 bilhão de doses de vacinas aplicadas

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O mundo superou a marca de um bilhão de doses administradas contra a Covid-19 neste sábado (24). A pandemia, no entanto, continua deixando um recorde de mortes na Índia e avançando em vários países latino-americanos.

Desde dezembro de 2019, a pandemia causou três milhões de mortes e infectou mais de 145 milhões de pessoas. Na sexta-feira (23), mais de 893 mil casos de coronavírus foram registrados em todo o mundo, um recorde de infecções em um único dia.

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Para fazer frente a isso, os países lançaram campanhas massivas de vacinação há cinco meses e neste sábado (24) o bilhão de doses administradas de vacinas foi ultrapassado, de acordo com informações da AFP.

No entanto, 58% dessas vacinas foram injetadas em três países: Estados Unidos (225,6 milhões), China (216,1 milhões) e Índia (138,4 milhões), segundo a contagem feita com fontes oficiais.

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Israel é o país com o maior percentual de população totalmente vacinada, cerca de 60%, seguido pelos Emirados Árabes Unidos (mais de 51%), Reino Unido (que no sábado chegou a metade da população vacinada), Estados Unidos (42%) e Chile (41%).

O Brasil aplicou ao menos uma dose de vacina contra Covid em mais de 28,7 milhões de pessoas, apontou o consórcio de veículos de imprensa na sexta (23). O número representa 13,58% da população brasileira.

A segunda dose já foi aplicada em 12.262.262 pessoas (5,79% da população do país) em todos os estados e no Distrito Federal. No total, 41.027.519 doses foram aplicadas em todo o país.

Índia: à beira do colapso

Apesar do avanço da vacinação, o coronavírus continua deixando registros de óbitos na Índia, onde emergem imagens dramáticas: pessoas morrendo nas portas de hospitais, crematórios saturados e uma grave falta de oxigênio.

Oficialmente, o número total de mortos é de cerca de 190.000 na Índia, onde vivem 1,3 bilhão de pessoas. Nas últimas 24 horas, também foram registrados 340 mil novos casos, o que eleva o número total de infecções para 16,5 milhões.

Nos últimos três dias, foram contabilizados mais de um milhão de novos casos. Uma nova variante e um festival religioso hindu que reuniu dezenas de milhares de pessoas em várias partes do país nos últimos dias explicam o agravamento da situação na Índia.

O governo central enviou trens especiais com oxigênio para hospitais localizados em regiões remotas, onde devem ser escoltados pelas forças da ordem, e estimula a produção de empresas locais, mas a situação não melhora.

Toques de recolher no Equador e Alemanha

O diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, lembrou que nos países ricos, uma em cada quatro pessoas é vacinada, enquanto naqueles com menos recursos, apenas uma em 500 é imunizada.

No Equador, um dos países da América Latina mais afetados pela pandemia e onde quase 6.000 casos foram registrados em 24 horas, o governo impôs toques de recolher de 57 horas nos próximos quatro fins de semana para aliviar as infecções.

“O compromisso é ficar em casa. (…) Tudo estará fechado, faltam apenas dois dias, pedimos compreensão”, disse o presidente do Comitê de Operações de Emergência (COE), Juan Zapata.

Em contrapartida, a Cidade do México atingiu esta semana seu nível mais baixo no número de pessoas hospitalizadas pelo vírus desde abril do ano passado, informou o prefeito da capital mexicana neste sábado.

Na Alemanha, ao contrário do que acontece em outros países europeus onde as restrições começam a ser suspensas, o governo decidiu reforçá-las.

Neste sábado (24), várias medidas, como toques de recolher nacionais, entraram em vigor, após a adoção de uma nova lei muito polêmica que reforça o poder da chanceler Angela Merkel no combate à pandemia.

No entanto, o governo alemão também planeja afrouxar algumas restrições, como ir ao cabeleireiro ou fazer compras sem a necessidade de apresentar um teste de Covid negativo para quem já foi vacinado.

No Reino Unido, milhares de pessoas protestaram no centro de Londres neste sábado (24) contra o bloqueio e a possível introdução de um passaporte sanitário no país europeu com o maior número total de mortos na pandemia, cerca de 127.000.

A polícia espanhola denunciou, por sua vez, a prisão de um habitante de Maiorca que infectou 22 pessoas, depois de ter ido trabalhar e ir à academia apesar de apresentar sintomas de covid-19.

Fonte: G1 – Foto: Reprodução Rede Amazônica

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