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A jovem Márcia Gomes, que morreu após o carro em que estava ser atingido por um caminhão carregado com cestas básicas, enviou uma mensagem para a irmã dizendo que tinha sonhado que o irmão gêmeo havia morrido em um acidente de moto.
Além de Márcia, que estava grávida de seis meses, o namorado dela, Lucas Stuky, e a sogra, Ana Maria Lopes, morreram no acidente na Rodovia Eliéser Montenegro Magalhães (SP-463), em Auriflama (SP), na manhã da última terça (22).
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Vanessa Ferreira Gomes, de 31 anos, contou que a irmã escreveu na mensagem que tinha pedido para o irmão gêmeo tomar cuidado ao pilotar a moto.
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“Recebi a mensagem minutos antes de o acidente acontecer. Ela não chegou a escutar minha resposta. Não tive tempo de falar com minha irmã. Se eu tivesse entendido que era um sinal, teria tentado evitar o acidente”, afirmou Vanessa.
Dois dias antes de sofrer o acidente, Márcia Gomes chegou a fazer um ultrassom do primeiro filho e compartilhou as imagens do exame nas redes sociais.
“Minha irmã tinha apenas 25 anos. O sonho dela era ser mãe. O filho estava saudável. Minha irmã estava muito feliz. Acho que isso nos conforta. Ela morreu ao lado da pessoa que amava”, desabafou.
Márcia era natural do Espírito Santo, mas havia cerca de cinco anos que morava em Araçatuba (SP), cidade onde conheceu Lucas Stuky e engravidou.
“Minha irmã sempre gostou muito de viajar. Saiu cedo de casa para viver os sonhos e trabalhar. Ela sempre teve o sonho de formar a própria família. Não sei se foi o destino nos preparando, mas eu me aproximei muito da minha irmã quando ficamos sabendo da gravidez”, relembra Vanessa.
Vanessa também relatou que a família está em choque com a perda precoce de Márcia, principalmente porque todos estavam felizes com a gravidez da jovem.
“A gente se falava todo dia. Sempre dizia para minha irmã vir para casa. Queríamos ajudá-la com o bebê, mas minha irmã queria ficar perto do amor da vida dela”, afirmou.
O corpo de Márcia Gomes foi levado para ser velado e enterrado no Espirito Santo. Já Lucas e Ana Maria foram sepultados em um cemitério do noroeste paulista.
“Não tínhamos condições financeira para trazê-la, mas queremos muito vê-la, principalmente porque nunca conseguimos vê-la grávida. A gente conseguiu dar um jeito”, relatou Vanessa.
G1