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Uma mulher foi cremada viva na Índia depois que um hospital local errou ao declará-la morta, segundo a polícia. Os médicos do Hospital Sharda, do estado indiano de Uttar Pradesh, sustentaram que Rachna Sisodia, de 24 anos, havia morrido de infecção pulmonar e a entregaram para a família. Na mesma madrugada, o viúvo, Devesh Chaudhary, dirigiu com o “corpo” da mulher até a cerimônia de sepultamento.
Acontece que, durante a cerimônia, um parente desconfiou que Rachna estivesse viva e a retirou da pira do funeral. Ela já não mostrava sinais vitais — mas a necrópsia constatou partículas carbonizadas na traqueia e nos pulmões da jovem que não estariam lá, segundo a polícia indiana, se ela não estivesse respirando no momento da cremação.
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— Isso acontece quando alguém é queimado vivo. As partículas vão com a respiração. Se a pessoa está morta, elas não alcançam o pulmão e a traqueia — explicou o porta-voz da polícia local.
A equipe médica do hospital manteve a posição de que Rachna já estava morta. Mas dois médicos que trabalharam na necrópsia descartaram a morte por infecção pulmonar e concluíram que a jovem morrera pelo “choque causado por ser queimada viva”. Ainda assim, as autoridades aguardam o exame de DNA que vai confirmar que o corpo carbonizado era de Rachna, já que os peritos não conseguiram identificá-la após os danos da cremação.
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Segundo um tio de Rachna, Kailash Singh, a jovem perdeu contato com a família em dezembro do ano passado. Os parentes tentaram procurá-la, sem sucesso, na cidade em que descobriram que ela passara a viver ao lado de Devesh. No dia 23 de fevereiro, ela foi admitida no hospital com febre, tremores, falta de ar, dor abdominal e palpitações. Teria morrido dois dias depois.
A polícia agora investiga se Devesh está envolvido na morte da mulher e conduz inquérito contra ele e mais onze pessoas — todos hoje com paradeiro desconhecido. À mídia local, o marido defendeu que é alvo da polícia a pedido de seu próprio tio, que deseja sua propriedade.
Fonte: Extra