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A mulher que foi socorrida inconsciente e com agressões no rosto dentro do quarto de um motel no Jardim Ivone no dia 13 de outubro morreu no Hospital de Base de Bauru (SP), nesta quarta-feira (17).
Segundo a tia da vítima, Tatiana Calmon Karnaval, em entrevista ao g1, o estado de Vaneska Mira Borges era considerado grave, já que ela teve traumatismo craniano e complicações no pulmão por conta das agressões.
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“A Vaneska não acordou desde aquele dia, ela já estava em estado vegetativo. As agressões foram sérias e resultaram na falta de oxigenação”, conta.
De acordo com a tia, Vaneska deixa quatro filhos e um enteado. O velório da vítima começa a partir das 13h, no Centro Velatório Municipal, próximo ao Cemitério da Saudade, e o sepultamento será no Cemitério Cristo Rei, ambos de Bauru (SP).
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Agressões no motel
No dia 13 de outubro, a Polícia Militar foi acionada para ir ao motel onde funcionários encontraram a mulher inconsciente e com marcas de agressão no rosto. O Samu fez o resgate e ela foi encaminhada em estado grave para o Pronto-Socorro Central.
De acordo com a proprietária do motel, um casal entrou por volta das 7h em um dos quartos. Cerca de duas horas depois, somente o homem saiu. A camareira achou estranho e quando foi até o quarto encontrou Vaneska desacordada e nua na cama, com o rosto bastante inchado.
Prisão
No dia seguinte, 14 de outubro, o suspeito da agressão se apresentou na Delegacia de Homicídios do município e confessou o crime.
O rapaz de 22 anos contou que conheceu a vítima em um bar no bairro Pousada da Esperança, consumiu bebida alcoólica e drogas com ela, e depois resolveram ir para o motel.
Depois de ter relação sexual com ela, o suspeito e a vítima começaram a discutir. O rapaz contou que não se lembrava do motivo e nem como agrediu a vítima, por estar sob efeito de drogas.
Segundo o delegado Clédson Nascimento, do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), o inquérito foi concluído e o homem foi indiciado inicialmente por tentativa de homicídio, mas com a morte da vítima ele passa a ser investigado por homicídio. Além disso, a prisão, antes temporária, foi convertida em preventiva.
Fonte: G1