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Em 21 de agosto de 1986, moradores de vilarejos no noroeste de Camarões descobriram, ao acordar, que vizinhos e amigos tinham morrido durante a noite.
Nesse dia, 1.746 pessoas morreram depois de inalar gases tóxicos que vinham de um lago vulcânico. Cerca de 3.500 cabeças de gado também perderam a vida.
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O desastre foi tão grave que o presidente chegou a pedir ajuda internacional. Investigações foram feitas nas semanas seguintes para descobrir o que havia acontecido.
George Kling, professor da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, também foi convidado para ajudar na investigação.
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“Quando chegamos ao lago Nyos, a cena era de dar frio na espinha. Todas as pessoas e todos os bichos estavam mortos”, contou à BBC.
“Era muito difícil entender (…) Até que achamos documentos antigos que falavam sobre pilotos de combate que haviam sido expostos a uma alta concentração de C02”, disse.
“O gás, em concentração de 5% a 10%, age como um alucinógeno. Um dos relatos mais comuns dos pilotos era de que sentiam cheiro de ovo podre ou pólvora e que sentiam o corpo muito quente”, explicou o professor da Universidade de Michigan.
Tudo indica que o dióxido de carbono ficou em formação no fundo do lago durante vários anos. Ainda não se sabe o que provocou a liberação do gás mais de três décadas atrás. Uma das hipóteses sugere que houve um deslizamento de terras no fundo do lago.
Fonte: Yahoo!