26 de julho, 2024

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Ministério Público denúncia professora por favorecer abuso sexual de alunas no interior de SP

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O Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP) denunciou à Justiça a professora de 44 anos suspeita de favorecer atos de abuso sexual contra quatro alunas de uma escola municipal de Itapeva (SP). O idoso, de 65 anos, acusado de se relacionar com as menores também foi incluído na denúncia.

A Promotoria de Justiça do município protocolou a denúncia na segunda-feira (13), um mês após a prisão dos suspeitos, que podem responder por estupro de vulnerável, importunação sexual e corrupção de menores com favorecimento da prostituição.

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Segundo a Polícia Civil, os abusos ocorreram em outubro de 2022 e foram denunciados pelas famílias das adolescentes.

Abuso contras as alunas foi denunciado por familiares na Delegacia de Itapeva (SP) (Foto: DIG/ Divulgação)

Conforme a denúncia, a professora da Escola Municipal Luiz Gonzaga Dias Monteiro levava quatro estudantes para uma chácara, onde eram abusadas pelo idoso em troca de dinheiro.

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Ainda de acordo com o promotor, em uma das vezes, a professora ofereceu bebidas alcoólicas a uma das adolescentes. A investigação também aponta que as menores eram obrigadas a assistirem vídeos eróticos e uma delas chegou a ser beijada à força pela professora.

As alunas, segundo a denúncia, eram ameaçadas pela professora para não contarem aos pais sobre os abusos.

A professora foi presa pela Delegacia de Investigação Geral (DIG) em Sorocaba (SP) no dia 12 de janeiro, mas a Justiça concedeu liberdade à acusada. O MP também apresentou recurso contra a decisão de soltura. O idoso continua preso preventivamente.

O g1 tentou contato com TJSP, mas não obteve resposta até a conclusão desta reportagem.

Em nota, a prefeitura de Itapeva afirmou que a professora foi afastada assim que a denúncia foi recebida, e que um acompanhamento em rede também está sendo feito pela Secretaria Municipal da Educação, do Conselho Municipal da Criança e do Adolescente (CMDCA), do Conselho Tutelar e da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social para garantir os direitos e defesa das alunas.

A prefeitura ainda ressaltou que as vítimas foram acolhidas pela Escuta Especializada, que irá encaminhá-las para os tratamentos necessários.

Fonte: G1

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