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Pela segunda vez, José Maria Marin intercedeu na Justiça norte-americana, por meio de seu advogado, para adiar o prazo para o pagamento da fiança de 1 milhão de dólares (cerca de R$ 3,75 mi), além dos 15 milhões de dólares em garantia, como condição para permanecer em prisão domiciliar em Nova York até seu julgamento. O novo prazo para o acerto das finanças é 27 de novembro, sexta-feira.
Extraditado aos Estados Unidos na companhia de oficiais da polícia norte-americana após cumprir cinco meses de prisão em Zurique, na Suíça, o ex-presidente da CBF foi o último dirigente preso no escândalo de corrupção com a Fifa a ser transferido ao território norte-americano, que também investiga os crimes fiscais assim como a Justiça suíça. No último dia 13, Marin já havia endereçado uma carta ao juiz pedindo adiamento de dez dias ao prazo.
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O novo requerimento foi feito através de uma carta assinada por Charles A. Stillman, advogado de Marin nos Estados Unidos. “Escrevo para pedir uma nova extensão do tempo para pagar a fiança do meu cliente, José Maria Marin. Portanto, peço que o tempo para depositar à Corte o valor de 1 milhão de dólares em dinheiro seja ampliado até 27 de novembro, e os posteriores 2 milhões (da garantia) até 4 de dezembro”, escreveu no comunicado.
Aos 83 anos, Marin é investigado por ligação em esquemas de pagamento de propina em troca da venda de direitos de imagem em competições na América do Sul, como a Copa América. O dirigente corre risco de pegar até 20 anos de prisão dependendo da conclusão da investigação, que começou na delação premiada de J. Hawilla, um dos donos da Traffic, que abriu o jogo com relação aos esquemas ilícitos que prenderam sete dirigentes do futebol mundial em maio.
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Em prisão domiciliar em seu apartamento particular, em condomínio luxuoso na Quinta Avenida, uma das ruas mais valorizadas de Nova York, Marin é monitorado por seguranças particulares e por uma tornozeleira eletrônica que demarca todos os seus movimentos. O brasileiro só tem autorização de sair de casa para ir à igreja, ao médico e ao advogado.
Fonte: Yahoo!