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Marcos com a esposa e os três filhos (Foto: Divulgação)
Doze do 12. O Palmeiras esperou o décimo segundo dia do mês de dezembro deste ano para inaugurar o busto feito em homenagem a Marcos, goleiro que fez história com a camisa 12 alviverde e decidiu parar de jogar em 2012. A escultura foi descerrada no início da tarde deste sábado. Não à toa, pouco depois das 12 horas.
Sorridente, o ex-jogador de 42 anos chegou à sede social do clube em meio aos gritos dos torcedores que o aguardavam uniformizados e com bandeiras do “São Marcos”. Ouviu atentamente algumas palavras do presidente Paulo Nobre e, juntamente com ele, retirou o pano verde que cobria a peça. Em seguida, recebeu o microfone para agradecer a homenagem.
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– Ensaiamos tanto para falar alguma coisa, você chega aqui e esquece tudo (risos). É uma honra que, jamais na minha vida, quando saí de Oriente (sua cidade natal, no interior de São Paulo), imaginaria que poderia ter aqui na Sociedade Esportiva Palmeiras. Cheguei aqui por 12 pares de chuteira. Acho que fui longe demais – falou.
– Até eu mesmo me questiono, mas isso (busto) não tem nada ver sobre ser o maior goleiro do clube. Nunca me coloquei como o maior goleiro do clube, até porque, em uma história centenária como a do nosso clube, sei que muitos grandes jogadores passaram por aqui. Só tive a felicidade e a sorte de vestir por 20 anos a camisa do time pelo qual eu torcia. Estou muito feliz, muito honrado. Muita pouca gente no mundo consegue uma homenagem como essa – acrescentou.
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Encerrada a homenagem, que foi acompanhada pela esposa, Sônia, e os três filhos, Marcos respondeu a algumas perguntas de jornalistas. Na primeira delas, foi questionado se o busto estava parecido e não perdeu a chance da piada.
– Sei que meu forte nunca foi a beleza, então está parecido comigo. Está simpático – respondeu, rindo.
Marcos, que foi a campo 532 vezes pelo clube, é o quinto jogador da história do Palmeiras a ter um busto nas alamedas do Palestra Itália. Além dele, já receberam a honraria o também ex-goleiro Oberdan Cattani, Ademir da Guia, Junqueira e Waldemar Fiúme.
– A gente se vê por aí. Ou então vocês me vêem por aqui – despediu-se dos torcedores, apontando para o busto.
Fonte: G1
