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Cães são hospedeiros da leishmaniose, quando picado pelo mosquito palha (Foto: Reprodução/TV TEM)
A Secretaria Municipal de Saúde de Bauru (SP) confirmou nesta quarta-feira (9) mais três casos de Leishmaniose Visceral Americana (LVA) na cidade. Bauru totaliza 13 casos confirmados em 2015, sem óbitos.
As vítimas são um homem de 30 anos, morador do Parque Santa Edwirges, uma jovem de 23 anos, moradora do Parque Paulista, e um homem de 45 anos, morador do Jardim Redentor. Todos estão sendo tratados no Hospital Estadual de Bauru.
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A transmissão da doença em humanos ocorre após a picada do mosquito Lutzomyia longipalpis, conhecido como Mosquito Palha, que esteja infectado pelo protozoário flebotomíneo depois de ter picado um animal infectado que, na área urbana, podem ser cães e gatos.
Os sintomas da LVA em humanos são febre, emagrecimento, fraqueza, anemia e aumento de baço, entre outras manifestações. O diagnóstico e tratamento estão disponíveis na rede de serviços do Sistema Único de Saúde (SUS).
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A leishmaniose visceral canina é uma doença grave para os animais. O cão é considerado um importante reservatório do parasita. A doença não é transmitida através de lambidas, mordidas e afagos. O contágio ocorre somente por meio da picada da fêmea do flebotomíneo Lutzomyia longipalpis infectada.
O cão infectado pelo parasita pode adoecer logo ou demorar meses para apresentar sintomas. Todos os cães infectados, mesmo aqueles sem sintomas aparentes, são fonte de infecção para o inseto transmissor.
A colaboração da população é uma das formas mais efetivas de prevenção da doença, que pode ser feita com a manutenção da limpeza dos quintais e terrenos baldios, escoamento da água parada, eliminação do lixo orgânico de forma adequada (restos de comida, folhas, frutos, restos de galhos), limpeza dos abrigos de animais domésticos, higienização periódica dos animais, etc.
Os animais infectados apresentam apatia (desânimo, fraqueza e sonolência), perda de apetite emagrecimento, feridas na pele, no focinho, orelhas, articulações e cauda (que demoram a cicatrizar), descamação da pele, crescimento anormal das unhas e perda de pelos. Em fase avançada da doença, os animais apresentam aumento abdominal (“barriga inchada” por causa do aumento do fígado e do baço), problemas oculares (olho vermelho, secreção ocular), diarréia, vômito e sangramento intestinal.
Fonte: G1