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Um adolescente de 17 anos vendeu viagens com preço abaixo do mercado e não conseguiu cumprir o contrato em Botucatu. Dezenas de pessoas pagaram por excursões, mas, na hora de viajar, os ônibus e a pessoa que vendeu os pacotes não apareceram. A polícia investiga se o menor tentou aplicar um golpe nos clientes.

Neste fim de semana adolescentes que fariam uma viagem de formatura sofreram um “golpe”. O professor Everton de Oliveira organizou uma excursão com os alunos para um parque aquático em Olímpia, o problema é que a empresa que vendeu os pacotes recebeu mais de R$ 4 mil e não fez a viagem. “O primeiro sentimento foi vergonha em relação aos alunos, aos pais que confiaram os seus filhos para viajar comigo. Também pela ética profissional, já que muitos pais desacreditaram em mim.”
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Ainda no final de semana a mesma empresa também deixou na mão um grupo que pagou por uma excursão para um parque de diversões em Campinas. Com cartazes colados pela cidade, a “G. A. Empresa de Turismo” oferece preços abaixo do mercado.
Na manhã desta terça-feira (8), a sede dela, que funciona nos fundos de uma casa no centro, estava fechada. Pela janela, é possível ver o escritório onde funciona a agência. O registro da empresa na Receita Federal, é para outras atividades, como organização de feiras e edição de revistas. Segundo os clientes, um menor, de 17 anos, responde pela empresa de turismo. Ele teria falsificado um documento de identidade.
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A mãe do adolescente confirmou a falsificação e se comprometeu a devolver o dinheiro dos clientes até o final de fevereiro. Por telefone, a produção da TV TEM tentou falar com a família do menor, mas não foi atendida.
Os boletins de ocorrência foram registrados no primeiro Departamento de Polícia de Botucatu. Como são mais de 50 pessoas lesadas, o delegado responsável pelo caso passou a tarde inteira registrando caso por caso antes de começar a investigação.
O menor foi ouvido na delegacia de Botucatu. A mãe disse que a intenção do filho não era dar o golpe e se comprometeu a pagar todos que tiveram prejuízo. O menor pode responder pelo ato infracional de estelionato.
Fonte: G1