26 abril, 2024
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O presidente libanês, Michel Aoun, disse neste sábado (15) que a investigação sobre a explosão no porto de Beirute levará tempo, e que a ajuda internacional “deve chegar aonde for necessária”.
Em uma entrevista concedida ao canal de TV BFMTV, o chefe de Estado libanês declarou que, por enquanto, nenhuma hipótese foi descartada. A tragédia provocou a morte de 177 pessoas, deixou cerca de 6.500 feridas e devastou parte da capital libanesa.
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Os Estados Unidos pediram que a investigação sobre a explosão provocada por mais de 2 mil toneladas de nitrato de amônio estocadas há anos no porto seja crível e transparente.
“Claro, queremos que o inquérito termine logo. Mas descobrimos que a situação é bem mais complexa”, disse Aoun.
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Em visita ao Líbano, o presidente francês, Emmanuel Macron, prometeu a a ajuda da França, lembrando da importância de “reconstruir uma nova ordem política no país.”
Depois da explosão, o governo francês enviou uma equipe da Defesa Civil, material sanitário, médicos para ajudarem no resgaste e um grupo de investigadores.
A ministra das Forças Armadas, Florence Parly, esteve nesta sexta-feira (14) no porta-helicópteros Tonerre, poucas horas depois da chegada do navio ao porto de Beirute, onde ele deve participar das obras de reconstrução.
Questionado sobre as declarações de Macron envolvendo a política libanesa, o presidente do país disse que não as considerava como “ingerência” nos assuntos internos do país. “A explosão teve repercussão internacional”, observou. “Eu diria que essas declarações vêm do amor que o presidente Macron tem pelo Líbano.”
Depois do acidente e das manifestações que ganharam as ruas, o governo acabou pedindo demissão. O presidente Michel Aoun pediu ao premiê libanês Hassan Diab que administre o país até a formação de um novo gabinete.
O primeiro-ministro declarou na TV que o drama resultava de uma “corrupção endêmica” e disse estar ao lado daqueles que pedem que os responsáveis por esse crime sejam jugados.
Fonte: Yahoo!
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