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De acordo com um ranking divulgado neste ano, após estudo do Sistema Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro), Botucatu está entre as 40 melhores cidades do País para se viver. Apesar desse importante apontamento, um outro levantamento causa preocupação.
O índice anual de suicídio na Cidade está acima do índice nacional. Considerando apenas os últimos dois anos, Botucatu teve 23 casos de suicídios, uma média de 11,5 por ano. A média no Brasil é de 6 a 7 casos para cada 100 mil pessoas.
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De acordo com o psiquiatra Dr. José Manoel Bertolote,uma das maiores autoridades mundiais no tema, a média aumentou após o ano de 2009. “Até 2009 a média era de 6 a 7 casos anuais. Em 2010 ocorreu um pico de 22 casos e realizamos um estudo para identificar os motivos. Foi apontado que grande parte dessa população que cometeu suicídio tinha distúrbios mentais. Fizemos um trabalho através do Centro de Valorização da Vida (CVV) e conseguimos reduzir esse número para uma média de 10 a 11 por ano, o que ainda é alta, quase o dobro da média nacional e muito próximo da média mundial, de 12 a 13 casos por 100 mil pessoas”. Ainda levando em consideração o ano de 2015, quando Botucatu contabilizou 11 casos, pode-se constatar as faixas etárias.
A maior incidência foi entre pessoas com idade entre 30 e 39 anos (6 casos), depois de 20 a 29 anos (3 casos), com idade entre 40 e 49 anos (1 caso) e entre 15 e 19 anos (1 caso). Os números de 2016 ainda n ã o foram contabilizados, mas no último mês uma jovem de 18 anos tirou a própria vida e o caso causou grande comoção, principalmente nas redes sociais. Atenta com a situação, a Rede de Proteção à Vida – RPV, promoverá na próxima sexta-feira (5) um evento voltado para profissionais das áreas da saúde, educação e gestão pública.
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O encontro será realizado na sede do CIESP do município e será uma das primeiras ações do grupo que atua no combate aos altos índices de suicídio registrados anualmente na cidade. A abertura do evento será às 10 horas, com a apresentação da Rede de Proteção à Vida, pelos seus idealizadores, Silvânia Giandoni e Dr. José Manoel Bertolote. Na sequência, a convidada Tania Paris apresentará o programa Amigos do Zippy. Às 11h30 será a vez do presidente nacional do CVV, Robert Gellert Paris Júnior, tratar das ações da entidade. No período da tarde, a partir das 14h30, novamente a presidente da ASEC, Tania Paris, volta para tratar do processo para implantação do programa Amigos do Zippy nas escolas do município e da região. Essa parte do encontro será restrita a profissionais convidados.
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