25 de novembro, 2024

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Imperador expressa remorso por atitude do Japão na Segunda Guerra

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O imperador Akihito expressou nesta quarta-feira “profundo remorso” pelas ações de seu país durante a Segunda Guerra Mundial, no dia do 73º aniversário da rendição do Japão, em 1945.

“Refletindo sobre nosso passado e levando em consideração os sentimentos de profundo remorso, espero fervorosamente que os estragos da guerra nunca se repitam”, disse o imperador de 84 anos diante de 6.000 pessoas no salão Nippon Bukoan, no centro de Tóquio.

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Esta foi a última participação nesta cerimônia do imperador, que deve abdicar em abril de 2019 e que será substituído por seu filho Naruhito, por meio de uma lei especial que permitirá a ascensão ao trono antes da morte de seu padre.

Akihito, filho de Hirohito, imperador do Japão durante a guerra, que anunciou a rendição em 15 de agosto de 1945, usou a expressão “profundo remorso” pela primeira vez em 2015 e desde então a repetiu a cada cerimônia.

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Mais cedo, o primeiro-ministro japonês Shinzo Abe apresentou uma oferenda no polêmico santuário Yasukuni de Tóquio, mas não visitou o local pessoalmente.

Shinzo Abe enviou um assistente em seu lugar, permanecendo mais uma fez afastado do santuário que homenageia os mortos pela pátria, incluindo criminosos de guerra condenados.

A decisão de Abe foi tomada no momento em que o chefe de Governo tenta melhorar os laços com a China, já que suas visitas e as de outros políticos japoneses ao santuário provocaram a irritação de Pequim e outros vizinhos no passado.

O santuário privado de Yasukuni presta homenagem a quase 2,5 milhões de soldados e outras pessoas que trabalharam para o exército e morreram pelo Império Japonês desde o início da era Meiji (1868) até o fim da Segunda Guerra Mundial.

No entanto, desde 1978 o local também conta em seus registros com os nomes de japoneses condenados por crimes de guerra pelos Aliados após a rendição do Japão, que aconteceu depois dos bombardeios atômicos dos Estados Unidos sobre Hiroshima (6 de agosto de 1945) e Nagasaki (9 de agosto), que deixaram mais de 210.000 mortos.

Por este motivo, o santuário é objeto de críticas de países que sofreram com o colonialismo e as agressões japonesas na primeira metade do século XX, como a China e as duas Coreias.

“Por favor, rezem pelas almas dos mortos. Sinto muito não poder comparecer pessoalmente”, afirmou o assistente Masahiko Shibayama, ao citar Abe.

O primeiro-ministro japonês discursará nas próximas horas em um estádio de Tóquio sobre o aniversário do fim da guerra.

 

Fonte: Yahoo!

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