25 abril, 2024

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Homens estão assumindo mais tarefas domésticas, indicam estudos

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Ao que estudos indicam, os homens estão se envolvendo mais com as tarefas domésticas. Fazer as compras é a atividade mais dividida entre os casais, seguida pela de lavar louça. A temida lavanderia, onde apenas 9% dos homens entravam na década de 1990, passou a ter 21% de compartilhamento em 2006. A participação na limpeza da casa quase dobrou: passou de 12% para 22%. Estes são os resultados de estudos e análises divulgados em abril pelo Council of Contemporary Families (Conselho de Famílias Contemporâneas, em tradução livre) – a organização sem fins lucrativos da Universidade do Texas, nos Estados Unidos, se propõe a atualizar o público sobre novidades na área da família americana.

Uma das análises, “Padrões de Progresso? Mudanças na ideologia de gênero, 1977-2016”, examina uma pesquisa extensa da General Social Survey (uma pesquisa americana perene, que acontece desde 1972) sobre como as mulheres se adaptam à casa e ao local de trabalho, mapeando respostas a diferentes perguntas dos anos 1970 até o início dos anos 2000. Os entrevistados foram questionados se homens são mais aptos à política do que as mulheres; se as mães que optam por trabalhar fora estão prejudicando seus filhos; se estas mesmas conseguem estabelecer uma relação próxima e de segurança com seus filhos, e se é melhor para todos quando homens e mulheres atuam com base em papéis tradicionais (homem traz dinheiro / mulher cuida da casa).

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Os quase quarenta anos de pesquisa evidenciam que havia uma tendência para a igualdade de gênero entre os anos 1970 e 1990. Porém, da década de 1990 ao início dos anos 2000, as visões igualitárias apontam uma nova mudança, chegando, inclusive, a uma inversão de valores. A partir de então, todas as respostas que promovem a igualdade de gênero voltam a ser tendência. Os estudiosos acreditam que é a entrada dos millenials no rol de entrevistados os responsáveis por alterar o gráfico novamente. Eles também lembram que as respostas dos homens e das mulheres acompanham mais ou menos a mesma linha, mas eles tendem a ser mais conservadores do que elas na maioria das vezes.

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Um outro estudo, feito por profissionais das Universidades de Utah, Indianapolis e Cornell, também americanas, corrobora os resultados acima. “Mudança na Divisão de Tarefas Domésticas Específicas e suas Consequências para Casais de Médio a Baixo Rendimento”, divulgado em abril, mostra que, entre 1992 e 2006, houve aumento na divisão de tarefas entre pais de renda baixa a moderada.

Na década de 1990, esses casais eram mais propensos a dividir tarefas com compras (28%) e lavar louça (16%) e menos propensos a dividir os trabalhos de lavanderia (9%) e limpeza da casa (12%). Em 2006, a proporção de casais que se alternavam na limpeza da casa quase dobrou, para 22%, e a proporção de divisão de tarefas na lavanderia subiu para 21% (um aumento de 129%). A proporção de pessoas que dividem a tarefa de cozinhar aumentou de 13% para 21%, enquanto a de lavar louça aumentou de 16% para 29%. O aumento na divisão das compras foi menos dramático – de 28 para 30% -, mas continua sendo a tarefa mais compartilhada, agora seguida de perto pela lavagem de louça. A porcentagem de casais em que os homens fazem a maior parte da culinária, limpeza, lavanderia e louça praticamente dobrou de 1992 a 2006.

Louça X sexo

O estudo também investiga a satisfação no relacionamento de acordo com a divisão de tarefas. Em 1992, o tema importava pouco para o bem-estar dos casais. Mas em 2006, casais que compartilhavam tarefas igualmente demonstraram claras vantagens sobre os casais em que apenas um dos parceiros assumiu a carga. Para os homens que dividem obrigações com compras e para as mulheres que dividem o trabalho com a louça, as respostas sobre satisfação no relacionamento são mais positivas.

“Um padrão abrangente que emergiu de nossos dados é que, quanto mais comum é compartilhar uma tarefa, mais prejudicial para a qualidade do relacionamento é que apenas um parceiro assuma a responsabilidade por ela. É por isso que as compras e a lavagem de louça parecem importar tanto para a qualidade do relacionamento. Parece que os indivíduos e os casais fazem um balanço de seus arranjos em comparação com aqueles que os cercam, e essas avaliações de vantagem ou desvantagem relativa acabam moldando seus sentimentos sobre seus arranjos e seus relacionamentos em geral. Isso sugere que, à medida que o compartilhamento de outras tarefas se torna mais comum, os benefícios do compartilhamento – e os custos de não compartilhamento – aumentam”, diz a reportagem no site da CCF.

Fonte: Crescer

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