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Tashfeen Malik e Syed Farook mataram 14 pessoas em San Bernardino, na Califórnia (Foto: Reprodução)
O FBI entrou numa briga judicial com a Apple para tentar desbloquear o Iphone de um atirador dos ataques de San Bernardino, na Califórnia, mas não teve sucesso. Mesmo assim, o FBI conseguiu os dados, e o jornal “Washington Post” revelou que o órgão teria contado com a ajuda de hackers profissionais.
Syed Farook , de 28 anos, e a esposa Tashfeen Malik, de 27 anos, mataram 14 pessoas num centro regional em San Bernardino, na Califórnia, em dezembro de 2015. Os dois foram mortos numa troca de tiros com a polícia depois do massacre. O FBI desejava ter acesso ao telefone dele para conseguir dados sobre as relações com grupos terroristas como o Estado Islâmico.
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Segundo a reportagem do jornal, esses hackers descobriram e levaram para o departamento uma falha até então desconhecida, segundo pessoas familiarizadas com o assunto. Essa nova informação foi usada para criar um hardware que ajudou o FBI a obter a senha de quatro dígitos que desbloqueou o aparelho sem disparar um recurso de segurança que teria apagado todos os dados do telefone.
Os hackers são especialistas em encontrar vulnerabilidades de softwares e, em alguns casos, vendem para o governo dos Estados Unidos. Os que ajudam o FBI teriam sido pagos numa taxa fixa. Decifrar o código do telefone do atirador não seria difícil para o FBI, num processo que demoraria apenas 26 minutos. Contudo, eles precisavam desativar um recurso do Iphone que apaga dados após dez tentativas incorretas de adivinhar a senha.
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O governo dos EUA agora avalia se revela a falha para a Apple, uma decisão que provavelmente será feita por um grupo liderado pela Casa Branca. As pessoas que ajudaram o governo dos EUA vêm de todo o mundo e lucram as falhas das grandes corporações.
Fonte: Extra
