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Um bebê, de 11 meses, precisou ser hospitalizado após colocar um biscoito envenenado com chumbinho na boca enquanto brincava no quintal de casa. A reportagem teve acesso ao registro da Polícia Civil, nesta quarta-feira (12). A suspeita, segundo a família, é que o alimento tenha sido jogado no quintal para ser ingerido por animais domésticos. A gata da residência vizinha morreu envenenada.
A criança passa bem. A situação, porém, assusta os moradores do Bairro Vila Monteiro, onde o caso aconteceu no último dia 12 de junho. A população da região cobra por investigação.
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Um boletim de ocorrência foi feito no dia 14 de junho. A família aguarda respostas da investigação. A mãe da criança, que preferiu não ser identificada, disse que ainda ninguém foi chamado na delegacia para prestar depoimentos.
Ao perceber a situação, a mãe da criança, que é veterinária, a viu colocar o biscoito na boca, tirou o alimento do bebê e o levou imediatamente para o hospital. O bebê precisou ficar em observação na unidade de saúde por cerca de 12 horas e depois foi liberado.
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Ela relatou o momento quando notou que criança tinha levado algo diferente à boca.
“Fui tirar a bolachinha da boca dele e vi que era diferente daqueles biscoitos que costumam ter na casa da minha mãe. Senti que tinha cheiro de ração . Na hora, me lembrei da gatinha da vizinha que tinha morrido envenenada. Olhei e vi uns pontinhos rosas, que são indícios de veneno”, descreveu a mãe da criança.
A avó da criança, Rosângela Furlan, não escondeu a preocupação com o risco que a criança sofreu. Segundo a moradora do Bairro Vila Monteiro, outros animais já foram encontramos mortos na região.
“Imagine se eu tivesse perdido meu neto por uma inconsequência dessas”, lamentou.
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Moradores cobram investigação
Dona Paula, moradora da casa onde a gata Catarina foi encontrada morta no quintal contou à reportagem como foi o momento em que viu o animal de estimação passando mal.
“Vi a gatinha deitadinha no quintal, perto da lavanderia. Uma hora depois, fui ver e ela estava no meu outro quintal já quase sem sinal de vida. Corri. Não entendi o que estava acontecendo porque ela estava bem. Só pode ter sido envenenamento”, disse.
Outra moradora da região, Rosângela Faria também se mostrou muito assustada com a situação no bairro e cobrou por soluções.
“Isso nos preocupa muito. Não sabemos quem foi, mas é preciso ter uma investigação para resolver o caso”, criticou
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A reportagem entrou em contato com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), mas até a publicação desta matéria, não obteve retorno.
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Fonte: G1