29 março, 2024

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Frio traz mais doenças respiratórias e cardiovasculares

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Todos os anos, com a chegada do outono, enfrentamos oscilações de temperatura e baixa umidade relativa do ar. O ar mais seco aumenta a concentração de poluentes na atmosfera e, as baixas temperaturas e poluição do ar aumentam os riscos de doenças respiratórias e cardiovasculares. As alterações climáticas desta estação nos predispõem a diversas doenças respiratórias como resfriado, gripe, crise de asma, bronquite, sinusite e pneumonia. Os principais vilões são os vírus respiratórios que causam o resfriado e a gripe, sendo transmissíveis por gotículas respiratórias.

O HCor – Hospital do Coração, em São Paulo, registra um aumento de 30 a 40% no atendimento a pacientes com doenças respiratórias e cardiovasculares durante o outono/inverno e as crianças e os idosos são os mais suscetíveis. Os ambientes fechados são propícios para a disseminação destes vírus, pois as gotículas respiratórias também contaminam o ambiente. Por isso, é importante manter ambientes ventilados e lavar as mãos com frequência.

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“As bactérias causadoras da pneumonia e da sinusite muitas vezes se aproveitam da queda da imunidade e das defesas do organismo ocasionadas pelas infecções virais. Portanto, devemos ficar atentos quando um simples resfriado permanece por muito tempo e se associa a febre mais alta e cansaço”, esclarece o pneumologista do Centro de Medicina do Sono HCor, Dr. Pedro Genta.

Segundo o pneumologista do HCor, para os que já sofrem de doenças respiratórias crônicas como enfisema, asma, bronquite crônica ou doenças cardiovasculares como insuficiência cardíaca, arritmias e insuficiência coronariana, é importante enfrentar o frio com a saúde em dia. “Uma reavaliação médica antes da chegada do frio é uma boa oportunidade para se preparar, além de verificar se as vacinas estão em dia”, alerta Dr. Genta.

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O organismo e as variações de temperatura:

De acordo com o cardiologista e clínico geral do HCor, Dr. Abrão Cury, o aumento da pressão arterial e da tendência à coagulação do sangue ocorrem com a exposição ao frio, e podem estar envolvidas com o maior risco de doenças cardiovasculares como infarto agudo do miocárdio, acidente vascular cerebral e arritmias.

Por outro lado, a exposição à poluição, típica de um dia mais seco, também pode levar ao aumento da coagulação do sangue e inflamação sistêmica – que estão associados aos eventos trombóticos que ocorrem no infarto e acidente vascular cerebral. “Além disso, as infecções respiratórias também podem gerar ainda mais estresse para o organismo, e acentuar ainda mais os riscos. Por isso, durante o inverno, as doenças cardiovasculares são mais frequentes, sendo assim, devemos nos proteger e ficarmos alertas”, explica Dr. Abrão Cury.

Para o pneumologista do HCor, o nosso organismo reage de acordo com a variação de temperatura, poluição e umidade do ar. “Aquecer o ambiente de casa ou trabalho, se proteger durante as mudanças de temperatura com luvas e casacos são algumas medidas preventivas nos dias mais frios. Nos dias secos, evite exercícios físicos no meio do dia e perto de vias de grande circulação e ingira bastante líquido”, esclarece.

Fonte: Climatempo

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