25 abril, 2024

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França acusa EUA de ‘esfaquear o país pelas costas’ e compara Biden a Trump

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O ministro das Relações Exteriores da França acusou nesta quinta-feira (16) o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, de “esfaquear o país pelas costas” e de agir como o seu antecessor, Donald Trump, após perder um contrato de US$ 66 bilhões feito com o governo da Austrália.

O “contrato do século” previa a construção de 12 submarinos de propulsão a diesel e elétrica e a transferência da tecnologia, mas a Austrália abandonou o negócio após assinar o Aukus, um acordo militar com os EUA e Reino Unido, na quarta-feira (15).

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“Esta decisão brutal, unilateral e imprevisível me lembra muito o que o Sr. Trump costumava fazer”, afirmou o chanceler francês, Jean-Yves Le Drian, à rádio France Info. “Estou com raiva e amargo. Isso não é feito entre aliados.”

O presidente da França, Emmanuel Macron, e o primeiro-ministro da Austrália, Malcolm Turnbull, no convés do HMAS Waller, um submarino da classe Collins operado pela Marinha Real da Austrália (Foto: Reprodução)

O Aukus — um jogo de palavras com as siglas dos três países em inglês (AU, UK e US) — é um acordo militar contra a crescente presença militar da China na região do Indo-Pacífic, que inclui os oceanos Índico e Pacífico.

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Por ligar os oceanos Pacífico e Índico, o Mar da China Meridional (ou Mar do Sul da China) tem rotas comerciais que movimentam 1/3 das mercadorias embarcadas do mundo e mais de US$ 3 trilhões por ano (mais que o dobro do PIB brasileiro).

Entre os termos do acordo estão uma nova frota australiana de submarinos de propulsão nuclear, o que fará com que o governo australiano abandone o contrato com os franceses, além de cooperação em áreas como inteligência artificial, tecnologia quântica e cibersegurança.

A encomenda do “acordo do século” foi celebrada em 2016, por Francois Hollande, então presidente da França, e Le Drian, que na época era ministro da Defesa. A francesa Naval Group venceu ofertas do Japão e da Alemanha.

O governo chinês também criticou o acordo.

“Esta cooperação na questão de submarinos nucleares abala gravemente a paz e a estabilidade regionais, aumenta a corrida armamentista e afeta também os esforços internacionais sobre a não proliferação nuclear”, declarou o porta-voz das Relações Exteriores da China, Zhao Lijian.

Fonte: G1

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