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As forças de segurança de São Paulo e do Paraná realizam nesta terça-feira (15) uma operação integrada contra organizações criminosas que atuam principalmente com o tráfico de drogas e de armas na divisa dos dois estados.
A “Operação Divisas Integradas II” conta ainda com o apoio da Polícia Federal (PF), da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e do Exército.
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Serão cumpridos mandados de prisão contra procurados e de busca e apreensão em imóveis usados por quadrilhas. Além disso, serão realizadas abordagens a veículos suspeitos.
A ação também investiga grupos por crimes como contrabando de mercadorias, roubo e furto de cargas e veículos, estelionato, e transporte irregular de passageiros.
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Mais de 7,8 mil agentes das polícias Civil e Militar de São Paulo e do Paraná, mais PF, PRF e Exército estarão atuando nas três principais rodovias que ligam os dois estados:
- Raposo Tavares;
- Régis Bittencourt;
- Transbrasiliana.
Na operação estão sendo empregadas 2.129 viaturas, 21 aeronaves, seis drones, 18 cães e 11 embarcações na ação, segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP).
O balanço parcial da operação, bem como o número de mandados expedidos pela Justiça para serem cumpridos não foram divulgados por questões estratégicas, segundo informou o general Carlos Sérgio Camara Saú, coordenador do Centro Integrado de Comando e Controle (CICC) da Secretaria da Segurança Pública (SSP) de São Paulo.
“São mandados de prisão e de busca apreensão contra grandes organizações criminosas e até pequenas”, disse o general Carlos Saú.
Segundo o coordenador da SSP, a pasta irá divulgar ainda nesta terça (15) os números da operação.
“Estamos fazendo uma operação numa área muito extensa e abrangente, que é a divisa entre São Paulo e Paraná”, afirmou Carlos. “Um dos focos da ação é o combate ao tráfico de drogas, que alimenta toda uma rede de criminalidade”.
PCC
Apesar de não informar quais facções criminosas são alvos da ação, a reportagem apurou que entre elas estão pessoas suspeitas de envolvimento com o Primeiro Comando da Capital (PCC), por exemplo.
Na segunda-feira (14), outra operação, essa comandada pelo Ministério Público (MP), apreendeu explosivos, arma e carros de luxo usados pela organização criminosa que atua dentro e fora dos presídios do país. Cinco suspeitos de integrar o grupo foram presos; outro foi morto em confronto com a polícia.
A Operação Sharks, do Ministério Público de São Paulo, divulgou também nesta segunda (14) um organograma do que seria a nova cúpula do PCC no estado de São Paulo. Nele, Marcos Roberto de Almeida, o Tuta, que está foragido, é apontado como nova liderança do grupo, substituindo Marcola na chefia do bando fora dos presídios de São Paulo, após a transferência dos principais líderes da quadrilha para o sistema penitenciário nacional.
Fonte: G1