29 março, 2024
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A promotora Thelma Cavarzere afirmou à Record TV nesta quarta-feira (13) que Anaflavia Gonçalves participou da execução de seus pais Romuyki e Flaviana e de seu irmão Juan, encontrados mortos carbonizados no porta-malas de um carro um uma área de mata em Santo André no final de janeiro deste ano.
Anaflavia, sua esposa Carina Ramos e outros três presos por envolvimento no crime viraram réus pelo crime.
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A promotora, que acusou os cinco por homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver, roubo e associação criminosa, disse que o crime começou a ser planejado em em dezembro e que na, véspera de Natal, Carina fez uma pesquisa na internet sobre como receber seguro de vitima morta em homicídio. “Carina é uma pessoa muito cobiçosa, ela cresceu o olho. Ela queria ficar com a casa, com tudo o que tinha dentro. Ela chegou a fazer orçamento pra trocar o piso do pavimento superior da casa e a Anaflávia deu todas as medidas”, afirmou.
De acordo com Cavarzere, a filha do casal participou de todas as etapas e ajudou a escolher a data do crime, dia do aniversário de casamento dos pais, quando a mãe chegaria mais cedo em casa. “Anaflávia participou de tudo, sabia de tudo”, disse. “Ela sabia tudo onde estava, participou de tudo, ajudou a limpar depois, mas também durante a execução, porque precisava alguém para segurar [as vítimas]. A Carina sentava no peito e alguém segurava as pernas. Ela participou de tudo.”
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A família, de acordo com a promotora, foi torutrada por horas. “Bateram muito nos três”, conto a promotora. “Torturaram as vítimas terrivelmente.” Cavarzere disse ainda que um dos réus demonstrou espanto com a repercussão do caso na mídia. A defesa alega que Anaflavia e Carina participaram apenas do roubo à casa, mas não das execuções.
A Justiça ainda deve decidir se levará os acusados a júri popular e marcar a data de um possível julgamento para que eles respondam pelos crimes.
Fonte: R7
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