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A Pfizer, fabricante do Viagra e do Lipitor, fechou acordo para comprar a fabricante do Botox, Allergan, em transação avaliada em cerca de US$ 160 bilhões. A operação pode criar a maior farmacêutica do mundo em vendas, segundo o “Wall Street Journal”.
O complexo acordo, o maior na história do setor de cuidados com a saúde, e o segundo maior da história, segundo a consultoria Dealogic, permitirá que a Pfizer transfira sua sede legal para a Irlanda em uma chamada “inversão”, o que deve reduzir o volume de pagamentos de tributos.
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O negócio também reinicia o debate na indústria farmacêutica sobre o papel de pesquisa e desenvolvimento, uma vez que presidente-executivo da Allergan, Brent Saunders, prolífico negociador de acordos e cético sobre a descoberta interna de medicamentos, entraria na companhia combinada em posição de influenciar sua estratégia.
O presidente-executivo da Pfizer, Ian Read, de 62 anos, será o presidente-executivo da empresa combinada, com o presidente-executivo da Allergan, Brent Saunders, de 45 anos, trabalhando em uma função sênior e focado em operações e na integração, acrescentaram as fontes.
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A operação, aprovada pelos conselhos administrativos dos dois grupos, prevê que as empresas fiquem agrupadas sob a identidade jurídica da Allergan, que será a matriz depois de a Pfizer ser rebatizada, segundo informações da France Presse.
Veja as maiores operações de fusão ou aquisição da história, segundo a Dealogic:
1) Mannesman e Vodafone, US$ 171,9 bilhões, novembro de 1999
2) Allergan e Pfizer, US$ 160 bilhões, novembro de 2015
3) Verizon Wirelles e Verizon Communications, US$ 130 bilhões, setembro de 2013
4) SABMiller e AB Inbev, US$ 148 bilhões, outubro de 2015
5) Time Warner e America Online, US$ 112 bilhões, janeiro de 2000
6) Warner-Lambert e Pfizer, US$ 111 bilhões, novembro de 1999
7) Philip Morris e acionistas, US$ 111 bilhões, janeiro de 2008
8) BellSouth e AT&T, 101 bilhões, março de 2006
9) ABN Amro, Royal Bank of Scotland, Fortis Bank e Santander, US$ 95 bilhões, abril de 2007
10) Mobil e Exxon, US$ 85 bilhões, dezembro de 1998
Fonte: G1