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Com 17 anos e um talento reconhecido pelos professores de música, Gabriel Goés, que integrou a Orquestra Sinfônica de Botucatu, decidiu que queria estudar fora do Brasil. Parte deste sonho foi realizado: o jovem, natural de Bauru, violinista ganhou uma bolsa integral para graduação na William Carey University, localizada na cidade de Hattiesburg, nos Estados Unidos.
“[Estudar lá] Vai trazer um avanço não só na minha forma de tocar violino, mas também na criação de novos contatos, viver experiências novas em uma cultura diferente. Quero expandir minha consciência em todas as áreas da minha vida”, diz ele.
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Além da mensalidade, a bolsa cobre os custos de alimentação e hospedagem. Para cobrir as outras despesas (tradução de documentos, taxa de inscrição, visto, passagens e provas de proficiência), Gabriel reforçou o trabalho em orquestras, eventos e apresentações solo.
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O músico e estudante também iniciou uma arrecadação no site Vakinha, e busca ajuda para os custos extras. Você também pode enviar qualquer valor pelo Pix (14) 99156-7173.
Admirador de obras para piano, música orquestral e das músicas de Tom Jobim, o músico considera o estudo um passo para se apresentar pelo mundo. “Meu sonho é levar minha música para todos os países, absorver conhecimentos da perspectiva musical de cada um deles e transmitir essas ideias para as próximas gerações de músicos”, comenta.
Na música desde os 11 anos
A primeira vez que o Gabriel tocou um violino foi aos 11 anos, sem pretensões de iniciar uma carreira profissional. A dedicação à área foi apenas dois anos depois, no projeto social Núcleo de Música do Sesi aqui da cidade.
Já aos 14, entrou na Orquestra Sinfônica Municipal de Bauru, como bolsista, e começou a se especializar com o apoio de professores. “Primeiro no projeto e depois na Orquestra, meu comprometimento com a música aumentou, passei a me dedicar bastante”, conta.
Em 2019, começou a estudar na Bravo, com o professor Marcos Santos. “A partir daí, meu progresso foi exponencial”, enfatiza o músico. “Eu sempre digo que não tem dinheiro que pague o profissionalismo e a humildade dos professores. A orientação que tive lá me possibilitou ingressar em orquestra, participar de festivais e avançar no repertório, me permitindo tocar músicas mais avançadas”.
Com isso, Gabriel integrou, como violinista, as orquestras sinfônicas de Bauru e Botucatu, além de se apresentar para empresas de cerimoniais em eventos e casamentos, e solo em estabelecimentos da região.
O passo seguinte na carreira veio com a sugestão de um professor, que indicou o processo seletivo na universidade americana.
“Chamou minha atenção, pois é um sonho meu fazer graduação fora do país. Em janeiro, enviei vídeos meus tocando obras de violino e falando do meu interesse em ingressar na universidade. Para minha surpresa, fui oficialmente aprovado em abril deste ano”, conclui.
Fonte: Social Bauru / Raphael Bonini