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Os Estados Unidos bateram seu recorde de novas infecções por covid-19 em 24 horas nesta sexta-feira (23), com quase 80.000 positivos, de acordo com dados continuamente atualizados pela Universidade Johns Hopkins.
Entre as 20h30 de quinta-feira e o mesmo horário nesta sexta, foram registradas 79.963 novas infecções, elevando o número total de infectados para quase 8,5 milhões em todo o país desde o início da pandemia.
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Os Estados Unidos já haviam atingido a barreira dos 80 mil positivos diários durante o mês de julho, principalmente devido às novas infecções em estados do sul como Texas e Flórida, onde, na época, o vírus estava fora de controle.
Os piores surtos estão agora nas regiões Norte e Centro-Oeste, com 35 dos 50 estados americanos apresentando aumento no número de casos.
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O número de mortes em 24 horas permanece estável no geral desde o início do outono, com registro de entre 700 e 800 óbitos por dia. Mais de 223.000 pessoas morreram de covid-19 no país desde o início da pandemia.
Em valores absolutos, os Estados Unidos são o país mais afetado no mundo pelo coronavírus, mas não em valores relativos.
Medidas como o uso de máscaras, que se generalizadas poderiam evitar mais 130 mil mortes até o final de fevereiro, segundo estudo divulgado nesta sexta-feira, tornaram-se tema de disputa política em um país em plena campanha para as eleições presidenciais de 3 de novembro.
O presidente Donald Trump, amplamente criticado por sua gestão da crise sanitária e que insiste em minimizar a periculosidade do vírus, prometeu a chegada iminente de uma vacina, que afirma será gratuita.
O candidato democrata à Casa Branca, Joe Biden, também prometeu na sexta-feira que a vacina será “gratuita para todos” caso vencer as eleições.
Fonte: Yahoo!