EUA identificam corpos dos primeiros 2 soldados devolvidos pela Coreia do Norte

Os Estados Unidos identificaram os dois primeiros soldados das 55 caixas de restos humanos da Guerra da Coreia (1950-53) que a Coreia do Norte devolveu em agosto.

“Sargento Charles H. McDaniel, 32, de Vernon, Indiana, e Pfc. William H. Jones, 19, de Nash County, Carolina do Norte, são os primeiros restos de americanos da Coreia do Norte a serem identificados como resultado da minha cúpula com o líder Kim. Esses heróis estão em casa, eles podem descansar em paz, e esperamos que suas famílias possam ter um desfecho”, tuitou Trump.

Os restos mortais foram identificados pelos militares americanos na última segunda-feira, e os nomes dos soldados foram divulgados agora por Trump.

Os restos mortais de dezenas de soldados americanos mortos na Guerra da Coreia foram devolvidos aos EUA no início de agosto. Trump considera a devolução uma prova do sucesso de sua cúpula com o líder norte-coreano, Kim Jong Un, em junho.

Na segunda-feira a Casa Branca disse que estuda marcar uma segunda reunião.

Mais de 35.000 americanos morreram na Península Coreana durante a guerra. Destes, 7.700 são reportados como desaparecidos, incluindo 5.300 em território norte-coreano, segundo dados do Pentágono.

Processo de identificação

Os restos mortais são analisados pela Agência de Verificação POW/MIA da Defesa dos EUA em uma instalação protegida da Base Conjunta Pearl Harbor-Hickam.

John Byrd e Jennie Jin, diretores da agência, explicaram o minucioso processo de identificação, que inclui métodos para encontrar DNA em fragmentos de ossos.

A coleta para análise de DNA já foi realizada em cerca de metade das caixas de restos humanos, disseram. Alguns fragmentos de ossos são pequenos com uma moeda de dez centavos.

Outros ossos se desgastaram tanto que são pouco mais longos do que um lápis.

Kelly McKeague, diretor da Agência de Contabilização de Desaparecidos em Combate e Prisioneiros de Guerra do Departamento de Defesa, disse que representantes dos dois países negociam a possibilidade de retomar, no primeiro semestre de 2019, as tarefas de busca por soldados do Exército americano mortos no país asiático durante a guerra.

Fonte: Yahoo!