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O Departamento de Estado dos Estados Unidos classificou formalmente o caso de Paul Rusesabagina, de 67 anos, que inspirou o filme “Hotel Ruanda”, entre os de pessoas “detidas injustamente”, afirmou nesta quinta-feira (19) um porta-voz.
Rusesabagina cumpre atualmente uma pena de 25 anos de prisão por “terrorismo” após um processo qualificado por seu entorno como “simulacro” cheio de irregularidades. A Corte de Apelações de Ruanda confirmou a sentença em abril.
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O homem que inspirou o filme “Hotel Ruanda” (2004) ao salvar cerca de 1.000 pessoas durante o genocídio da etnia tútsi em 1994, foi declarado culpado em primeira instância em setembro “de ter fundado e pertencido” à Frente de Libertação Nacional (FLN), de oposição ao governo.
Após a condenação, Washington temia que o processo contra Rusesabagina não teria sido justo.
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Esta decisão se apoia “especialmente na ausência de garantias relacionadas a um processo justo”, disse o porta-voz, que, no entanto, detalhou que os Estados Unidos não se pronunciavam sobre “sua culpabilidade ou inocência”.
Como consequência concreta, a diplomacia americana deverá agora solicitar abertamente sua libertação às autoridades de Kigali.
Desde 1996, Rusesabagina tinha morrido nos Estados Unidos e na Bélgica antes de ser detido em Kigali em 2020, em circunstâncias pouco claras, ao descer de um avião que ele acreditava que o levaria ao Burundi.
Fonte: Yahoo!