29 março, 2024

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Espanha mantém Madri e Barcelona sob estrito confinamento

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A Espanha retirou nesta sexta-feira (15) as cidades de Madri e Barcelona do relaxamento das medidas de confinamento que estavam em vigor para 70% da população desde a última segunda-feira, com terraços abertos e a possibilidade de encontros e reuniões para até 10 pessoas.

Mais da metade dos 47 milhões de espanhóis já desfrutavam de um confinamento mais relaxado, chegando depois a locais como Valença e Málaga, anunciou nesta sexta o Ministério da Saúde.

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No entanto, os dirigentes excluíram do relaxamento regiões mais atingidas pela pandemia, como Madri, a área metropolitana de Barcelona, partes de Castilla e León.

Entre as medidas de relaxamento, os pequenos comércios poderão atender clientes sem que esses façam reservas com antecedência e poderão realizar missas e cultos, limitado a um terço da capacidade habitual.

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O diretor de emergências sanitárias, o médico Fernando Simón, justificou essa decisão por causa das particularidades de Madri e Barcelona, áreas com a maior densidade populacional no país.

São “lugares com uma mobilidade muito grande de pessoas, com transportes públicos em massa”, e com uma evolução da epidemia que “foi muito mais explosiva do que no restante do território”, indicou Simón.

Dos 138 mortos registrados nas últimas 24 horas no país, 89 foram em Madri e na Catalunha, onde se encontra Barcelona, segundo dados do ministério.

Quarentena para viajantes internacionais

Com esses 138 mortos, um dos menores números registrados desde o começo da pandemia, a Espanha contabiliza 27.459 mortes no total por coronavírus, enquanto que os casos diagnosticados superam os 230.000, o que faz desse país um dos mais castigados no mundo.

O aumento diário no número de mortos e contágios se manteve em toda a semana abaixo de 1%, apesar da flexibilização do confinamento.

Ainda assim, “o risco de ressurgimento existe” e, em algumas partes do território, é “muito importante”, alertou o diretor de Emergências de Saúde, dr. Fernando Simón.

Um dos países mais atingidos pela COVID-19, a Espanha aplicou desde meados de março um dos mais rígidos confinamentos da Europa. A medida será suspensa de forma cautelosa e por fases até o final de junho, período em que as viagens inter-regionais estarão proibidas.

Para evitar “inconsistências” nesse processo e possíveis surtos do exterior, as autoridades impuseram 14 dias de quarentena nesta sexta-feira aos passageiros que chegarem do exterior. Eles poderão sair às ruas somente com uma máscara e para atividades essenciais.

Essas pessoas só poderão entrar na Espanha por cinco aeroportos e oito portos habilitados para tal e, uma vez instalados, só podem sair às ruas com máscaras e para atividades essenciais.

O governo autorizou como cinco aeroportos de entrada para viajantes internacionais os de Madri, Barcelona, Maiorca, Gran Canária e Málaga.

Imagens divulgadas pelo governo espanhol mostraram como os controles de temperatura estão sendo realizados em viajantes no aeroporto de Madri-Barajas. Todos devem preencher um formulário.

Segundo o ministro do Interior espanhol, Fernando Grande-Marlaska, em entrevista à estação de rádio Cadena Ser, as autoridades perguntam aos passageiros “onde eles estarão, seja residindo, seja hospedados (…) e um número de contato para que possam ser localizados”.

Hoje, o Ministério também estendeu até 15 de junho a proibição de entrada no território espanhol de todos os estrangeiros que não se dirijam para seu lugar de residência habitual, à exceção de trabalhadores transfronteiriços, pessoal de saúde e diplomático, ou transportadores.

Polêmica por Madri

O processo de desconfinamento desencadeou uma batalha política entre o governo do socialista Pedro Sánchez e a oposição conservadora do Partido Popular, que possui o poder local em Madri e desde a última semana pede o avanço do desconfinamento na região.

“O governo não deixa Madri passar de fase e (a cidade) continuará paralisada. Nosso comércio continua arruinado e a cada semana perdemos cerca de 18.000 empregos”, protestou no Twitter a presidente da Comunidade de Madri, Isabel Diaz Ayuso.

“Ainda que a evolução seja favorável, continua sendo um dos locais com mais casos registrados”, ressaltou Simón.

Fonte: Yahoo!

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