26 de julho, 2024

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Enchentes na região indiana do Himalaia deixam 42 pessoas mortas e dezenas de desaparecidas

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Pelo menos 42 pessoas morreram depois que o lago glacial Lhonak, no estado montanhoso de Sikkim, transbordou e provocou inundações repentinas no Himalaia indiano esta semana, disse o governo da Índia nesta sexta-feira (06). Cerca de 150 pessoas estão desaparecidas.

Enchentes na região indiana do Himalaia deixam mais de 40 mortos, dezenas ainda estão desaparecidas (Foto: Reprodução / redes sociais)

Foi um dos piores desastres na região em mais de 50 anos e o mais recente de uma série de eventos climáticos extremos no Himalaia, no sul da Ásia, atribuídos pelos cientistas às mudanças climáticas. As autoridades de Sikkim disseram que o desastre, que ocorreu antes de uma popular temporada festiva e turística no pitoresco estado, impactou a vida de 22 mil pessoas. “Corremos em direção ao morro na selva… Vimos casas sendo arrastadas. Agora só consigo ver o primeiro andar da nossa casa que está cheio de areia, tudo submerso”, disse um morador.

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O lago Lhonak, que fica no nordeste do país, transbordou na quarta-feira (04) depois que uma tempestade provocou chuvas torrenciais e uma aparente avalanche, causando grandes inundações no rio Teesta. Como forma de adaptação à nova realidade climática, cientistas e autoridades governamentais trabalham em um sistema de alerta precoce para inundações deste tipo na região, disseram à Reuters fontes envolvidas no projeto.

China amplia vigilância climática no pico do Himalaia

Com parte do território sob influência do Himalaia, a mais alta cadeia montanhosa do mundo, a China instalou recentemente estações meteorológicas em Cho Oyu, na fronteira do Tibete com o Nepal, para monitorizar o impacto das alterações climáticas.

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Os cientistas observam cada vez mais o impacto que da crise do clima na cadeia de montanhas, um cenário ambientalmente frágil que é fonte de água para os rios dos quais dependem centenas de milhões de pessoas.

Monitorizar os efeitos do aquecimento global tornou-se urgente para a região depois de um dos verões mais quentes do hemisfério norte em 2023, com desastres climáticos espalhados pelos EUA, Canadá, Europa, África, Ásia e Oceania.

Fonte: Um Só Planeta

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