30 de dezembro, 2024

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Empresário que causou acidente que matou mãe e filho dirigia com CNH vencida em Piracicaba

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O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) converteu em preventiva a prisão do empresário de 36 anos que dirigia embriagado e causou o acidente que matou mãe e filho na madrugada deste domingo (23), em Piracicaba (SP).

A Carteira Nacional de Habilitação (CNH) do autor estava vencida desde 2015, conforme o boletim de ocorrência. O delegado Gillys Scrocca, responsável pelo registro do caso, confirmou que o empresário dirigia com o documento vencido.

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O acidente aconteceu na Avenida Armando de Salles Oliveira e vitimou Vilmar Alves Moura, de 52 anos, e Gabriel Moura, de 26 anos, que estavam em um Fiat Uno conduzido pelo marido e pai das vítimas, Renê Aparecido Moura, de 52 anos.

Sem direito ao pagamento de fiança, o empresário foi encaminhado para o Centro de Detenção Provisória (CDP) de Piracicaba. Ele deve responder por homicídio culposo na direção de veículo automotor e lesão corporal culposa.

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Vilma e Gabriel Moura, mãe e filho, morreram em acidente de trânsito na madrugada deste domingo (23), em Piracicaba (Foto: Reprodução)

Carro em alta velocidade

Segundo o boletim de ocorrência, o carro em que estavam as vítimas foi atingido por um Toyota Corolla em alta velocidade dirigido por Marcelo Miranda Josias, que tentou fugir do local e foi contido por testemunhas.

Mãe e filho morreram no local, e o motorista do Uno chegou a ser hospitalizado, mas teve alta durante a manhã deste domingo. Os corpos de Vilmar e Gabriel foram sepultados durante a tarde no Cemitério da Vila Rezende, em Piracicaba.

Conforme a Polícia Civil, o bafômetro realizado pelo empresário apontou 0,79 mg de álcool por litro de ar – acima do tolerado pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB), que é até 0,3 mg de álcool por litro de ar.

O motorista flagrado com concentração igual ou superiora a isso é enquadrado em crime de trânsito (artigo 306). No caso do acidente provocar morte (homicídio culposo), a previsão é de pena de cinco a oito anos de prisão.

Fonte: G1

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