04 maio, 2024

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Em pronunciamento, Bolsonaro diz que médico pode ter tomado ‘decisão histórica’ com cloroquina; assista

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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) fez um pronunciamento em rede nacional nesta quarta-feira (8), onde elogiou a “decisão histórica” de médico Roberto Kalil Filho ao ministrar a hidroxicloroquina, pediu que ministros estejam mais sintonizados com ele e colocou a responsabilidade das medidas restritivas contra a pandemia do novo coronavírus nos governos estaduais e municipais.

Bolsonaro citou o caso do Dr. Roberto Kalil Filho, diretor-geral do Centro de Cardiologia do Hospital Sírio-Libanês, que revelou ter usado a hidroxicloroquina em seu tratamento e depois ministrou para outros casos. O presidente afirma que o médico pode ter tomado uma “decisão histórica”, possivelmente salvando milhares de vidas de brasileiros.

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“Cumprimentei-o pela honestidade e compromisso com o Juramento de Hipócrates, ao assumir que não só usou a hidroxicloroquina bem como a ministrou para dezenas de pacientes. Todos estão salvos. Disse-me mais, que mesmo não tendo finalizado o protocolo de testes, ministrou o medicamento agora para não se arrepender no futuro. Essa decisão poderá entrar para a história como tendo salvo milhares de vidas no Brasil. Nossos parabéns ao doutor Kalil”, disse o presidente.

Kalil Filho apresentou estado grave da doença, mas se recuperou e espera voltar a trabalhar já na próxima segunda-feira (13). 

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Ainda sobre a hidroxicloroquina, Bolsonaro contou que conversou com o primeiro-ministro da Índia, Narenda Mondi, e chegou a um acordo para receber até sábado matéria-prima para a produção da medicação para pacientes de covid-19, malária, lúpus e artrite.

O presidente da República ressaltou que a responsabilidade de decidir sobre as questões do país é dele, usando a equipe de ministros que deve estar em sintonia com ele. “Sempre afirmei que tínhamos dois problemas a resolver: o vírus e o desemprego, que deveriam ser tratado simultaneamente”, afirmou.

Durante o pronunciamento, o presidente disse que respeita a autonomia dos governos estaduais e municipais, mas voltou a reforçar que as medidas restritivas contra o coronavírus são de responsabilidade dos mesmos e que o governo federal não foi consultado.

Bolsonaro usou um discurso da Organização Mundial da Saúde dizendo que cada país tem suas particularidades para voltar a defender que “os mais humildes não podem deixar de se locomover para buscar o pão de cada dia”. De acordo com o presidente, “as consequências do tratamento não podem ser mais danosas que a própria doença” e “o desemprego também leva à pobreza, à fome, à miséria, enfim, à própria morte”.

Leia a íntegra do pronunciamento

Boa noite!

Vivemos um momento ímpar em nossa história.

Ser Presidente da República é olhar o todo, e não apenas as partes. Não restam dúvidas de que o nosso objetivo principal sempre foi salvar vidas.

Gostaria, antes de mais nada, de me solidarizar com as famílias que perderam seus entes queridos nesta guerra que estamos enfrentando.

Tenho a responsabilidade de decidir sobre as questões do País de forma ampla, usando a equipe de ministros que escolhi para conduzir os destinos da Nação. Todos devem estar sintonizados comigo.

Sempre afirmei que tínhamos dois problemas a resolver, o vírus e o desemprego, que deveriam ser tratados simultaneamente.

Respeito a autonomia dos governadores e prefeitos. Muitas medidas, de forma restritiva ou não, são de responsabilidade exclusiva dos mesmos. O Governo Federal não foi consultado sobre sua amplitude ou duração. Espero que brevemente saiamos juntos e mais fortes para que possamos melhor desenvolver o nosso país.

Como afirmou o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde, cada país tem suas particularidades, ou seja, a solução não é a mesma para todos. Os mais humildes não podem deixar de se locomover para buscar o seu pão de cada dia.

As consequências do tratamento não podem ser mais danosas que a própria doença. O desemprego também leva à pobreza, à fome, à miséria, enfim, à própria morte. Com esse espírito, instruí meus ministros.

Após ouvir médicos, pesquisadores e Chefes de Estado de outros países, passei a divulgar, nos últimos 40 dias, a possibilidade de tratamento da doença desde sua fase inicial.

Há pouco, conversei com o Dr. Roberto Kalil. Cumprimentei-o pela honestidade e compromisso com o Juramento de Hipócrates, ao assumir que não só usou a Hidroxicloroquina, bem como a ministrou para dezenas de pacientes. Todos estão salvos.

Disse-me mais: que, mesmo não tendo finalizado o protocolo de testes, ministrou o medicamento agora, para não se arrepender no futuro. Essa decisão poderá entrar para a história como tendo salvo milhares de vidas no Brasil. Nossos parabéns ao Dr. Kalil.

Temos mais boas notícias. Fruto de minha conversa direta com o Primeiro-Ministro da Índia, receberemos, até sábado, matéria-prima para continuarmos produzindo a hidroxicloroquina, de modo a podermos tratar pacientes da COVID-19, bem como malária, lúpus e artrite. Agradeço ao Primeiro-Ministro Narendra Modi e ao povo indiano por esta ajuda tão oportuna ao povo brasileiro.

A partir de amanhã, começaremos a pagar os R$ 600,00 de auxílio emergencial para apoiar trabalhadores informais, desempregados e microempreendedores durante três meses.

Concedemos, também, a isenção do pagamento da conta de energia elétrica aos beneficiários da tarifa social, por 3 meses, atendendo a mais de 9 milhões de famílias que tenham suas contas de até R$ 150,00.

Disponibilizamos 60 bilhões via Caixa Econômica Federal para capital de giro destinados a micro, pequenas e médias empresas e à construção civil.

Os beneficiários do Bolsa Família, que são quase 60 milhões de pessoas, também receberão um abono complementar do Auxílio Emergencial.

Autorizamos, ainda, para junho, um saque de até R$ 1.045,00 aos que têm conta vinculada ao FGTS.

Repatriamos mais de 11 mil brasileiros que estavam no exterior, num esforço capitaneado pelo Itamaraty, Ministério da Defesa e Embratur.

Tenho certeza de que a grande maioria dos brasileiros quer voltar a trabalhar.

Esta sempre foi minha orientação a todos os ministros, observadas as normas do Ministério da Saúde.

Quando deixar a Presidência, pretendo passar ao meu sucessor um Brasil muito melhor do que aquele que encontrei em janeiro do ano passado.

Sigamos João 8:32: “E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará!”

Desejo a todos uma Sexta-Feira Santa de reflexão e um Feliz Domingo de Páscoa!

Deus abençoe o nosso Brasil!

Fontes: Yahoo e Planalto

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