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Acidentes acontecem, mas é preciso tomar cuidado, principalmente com crianças e idosos. Segundo dados divulgados pela Secretaria Municipal de Saúde, mais de 60 pessoas morreram em Botucatu no ano de 2015, em função de algum tipo de acidente.
Considerados óbitos por causas externas – excluindo suicídios (12 casos), homicídios (6 casos) e lesões de intenção determinada (2 casos) -, Botucatu soma 63 mortes em função de: atropelamento de pedestre, acidente de trânsito com ciclista, acidente de trânsito com motociclista, queda, afogamento, exposição a fogo e outros casos.
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O número de óbitos de pessoas com mais de 60 anos em função de acidentes chama a atenção: 38 casos em 2015, deste total, 16 foram em razão de algum tipo de queda.
Com o início das Férias aumentam as ocorrências de acidentes com crianças. Em relação a óbitos, a maior incidência são os casos de afogamento, mas a pediatra e coordenadora do Projeto Crescer Seguro, Drª. Maria Auxiliadora Macedo Gabarra, faz um alerta. “Quanto a casos de óbitos envolvendo crianças em função de acidentes, os maiores motivos são afogamento, atropelamento como pedestre e queimaduras. Mas é preciso levarmos em consideração os acidentes que não necessariamente levam a óbito, mas podem deixar sequelas permanentes, que essa criança terá que levar para toda a vida. Os maiores casos são de quedas, mas na época de festas juninas, queimaduras por causa de fogueiras ou explosões de bombas também são bastante registradas. Uma bombinha na mão de uma criança pode estourar e ela perder o dedo ou a própria mão. Esta é uma consequência para o resto da vida, que certamente trará dificuldades, até mesmo no mercado de trabalho”, explica.
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Prevenção, esse tema é o foco do trabalho do Projeto Crescer Seguro, que trabalha diretamente com 1250 alunos das escolas
Produto domunicipais de Botucatu, junto com pais e professores, para que as crianças não fiquem expostas a riscos de acidentes. “Não temos um número exato de quantos acidentes as crianças estão envolvidas por ano, mas são centenas de casos, como quedas, intoxicação, queimadura, atropelamento e afogamento. Precisamos alertar para os perigos, para que esses acidentes diminuam. Fazemos reuniões com pais e professores e ainda contamos com apoios importantes, como o CMDCA – Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente -, Secretaria de Educação, Secretaria de Saúde, Secretaria de Mobilidade Urbana, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Guarda Municipal e Semutran”, finaliza a Drª Maria Auxiliadora.
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