06 maio, 2024

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Em 20 anos, perdemos 10% das áreas selvagens do mundo

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Ele supera em duas vezes o tamanho do Alasca – esse é o tamanho da área selvagem que perdemos durante os últimos vinte anos na Terra, e que jamais recuperaremos. Um artigo recente explicou que esse processo é irreversível. Isso mostra que, embora muitos estejam trabalhando para salvar o planeta, os esforços ainda não tem sido suficientes.

Mas onde está o problema? O que estamos fazendo de errado? A explicação dos autores do artigo é muito simples. Quando se trata de criar planos de conservação da natureza, os esforços se concentram nas espécies em risco, não nos ecossistemas e em áreas ameaçadas.

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Muitas das áreas selvagens perdidas não eram consideradas como ameaçadas. Quase que por definição, ‘áreas selvagens’ (wilderness, em inglês) seriam lugares imaculados, que não sofrem intervenções humanas. Então, se não há presença humana, não há perigo, certo?

O problema é o seguinte: O fato de uma área estar intocada no momento do estudo não quer dizer que ela continuará assim no futuro. Um bom exemplo disso é a Amazônia.

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Na verdade, a floresta amazônica é um dos lugares do mundo onde há mais áreas selvagens, e já perdeu várias espécies da flora e fauna. Há vinte anos, quando foram coletados dados no local, a presença humana era mínima. Um dos motivos para isso é o difícil acesso ao local.

Mas após duas décadas, a Amazônia perdeu uma porcentagem importante de seu território. Várias áreas que não foram protegidas deram lugar à criação de gado e ao cultivo. Uma grande faixa de terra foi desmatada e jamais poderá ser recuperada. Os animais, vegetais, fungos e outros organismos que se perderam nesse processo, bem como os ecossistemas dos quais faziam parte, ficarão apenas na lembrança.

O exemplo da Amazônia também é importante por questões geográficas. A América do Sul é uma das regiões mais afetadas por esse processo, juntamente com a África. Outros locais menos afetados são a América do Norte, o continente australiano e a Ásia. A Europa não tem sido muito afetada, pois como o artigo descreve, restam poucas áreas selvagens no continente.

Apesar de tudo, ainda há um raio de esperança. Embora aliviar esse problema demande muito esforço e dedicação, ainda é possível. Os cientistas alertam que nesse ritmo, os danos serão irreversíveis em dez anos, no melhor dos casos. Ainda há tempo de fazer alguma coisa.

Fonte: Yahoo!

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